A SOCIEDADE LÍQUIDA E O CONCEITO DE FELICIDADE EM “A ARTE DA VIDA” DE ZYGMUNT BAUMAN
Mots-clés :
Felicidade, Pós-modernidade, ConsumoRésumé
Neste artigo buscamos compreender, a partir de pressupostos teóricos clássicos e atuais, as concepções sobre a ideia de felicidade, em particular, na definição pós-moderna do conceito descrita pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman em sua obra A Arte da Vida, lançada em 2009. Ao apresentar sua teoria, Modernidade Líquida, Bauman nos permite conceber a sociedade enquanto geradora de mal-estar, percebido nas fragilidades dos laços sociais, na liquidez dos relacionamentos amorosos e sexuais, bem como no consumo desenfreado de mercadorias e serviços. Utilizamos metodologicamente a revisão bibliográfica de suas principais obras, além de traçar um paralelo com teorias clássicas e contemporâneas para extrair o que se entende por felicidade na chamada Sociedade Líquida. Concluímos com as análises que Zygmunt Bauman acreditava ser possível fugir da lógica perversa do consumo pelo consumo através do cuidado de si e construir, a partir disso, indivíduos como obras de arte.
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