O ENSINO MÉDIO NO TERRITÓRIO da 8ª. ADR DE CAMPOS NOVOS: contribuições para o desenvolvimento regional
Mots-clés :
Ensino Médio. Desenvolvimento Regional. Políticas Educacionais. Território e desenvovimento.Résumé
O presente artigo é resultado de um estudo empírico sobre o ensino médio na 8ª Agência de Desenvolvimento Regional, de Campos Novos, Santa Catarina. Como objetivo geral, buscou-se identificar os limites e as possibilidades das contribuições do Ensino Médio para o Desenvolvimento Regional do território pesquisado. Foram pesquisados 17 gestores escolares, 15 representantes da comunidade regional e 100 professores do ensino médio. Ao final da investigação, concluiu-se que as contribuições do Ensino Médio para o desenvolvimento regional e atuação no mercado de trabalho são limitadas, não permitindo autonomia de escolha, tanto à região pesquisada quanto aos jovens.
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Références
Para Dowbor (2006, p. 1), “a ideia da educação para o desenvolvimento local está diretamente vinculada a esta compreensão, e à necessidade de se formar pessoas que no futuro possam participar ativamente das iniciativas capazes” de fazer a transformação ao seu redor, de produzir dinâmicas construtivas.
No que diz respeito à “ Taxa de Distorção Idade-Série, a região apresentou valores um pouco superiores à média estadual, tanto para o Ensino Fundamental quanto para o Ensino Médio ”. Diversos municípios na região expõem “Taxas de Distorção Idade - Série no Ensino Médio muito elevadas, sobretudo o município de Abdon Batista, Brunópolis e Vargem” (CAMPOS NOVOS, 2016, p. 14).
[...] uma educação em que os saberes da classe trabalhadora e seus poderes como classe não sejam reprimidos. Trata-se de um processo de construção contra hegemônica, no sentido de que os trabalhadores não tenham apenas o direito a serem instruídos, mas que sejam esclarecidos e que tenham “[...] reconhecida a sua capacidade de pensar, decidir sua sorte [...]”, de serem sujeitos de saber e de cultura (ARROYO, 2002, p. 77).
“processos de comunicação e interação pelos quais os membros de uma sociedade assimilam saberes, habilidades, técnicas atitudes, valores”. (LIBÂNEO, 1998, p. 24).
Portanto, “reencantar a educação significa colocar a ênfase numa visão da ação educativa como ensejamento e produção de experiências e aprendizagem”. (ASSMANN, 1999, p. 29).
O volume de capital social que um agente individual possui depende da extensão da rede de relações que ele pode efetivamente mobilizar e do volume de capital (econômico, cultural ou simbólico) que é posse exclusiva de cada um daqueles a quem está ligado. (BORDIEU, 1998, p. 249)
[...] constroem culturas que transformam a natureza através das ações e da realização do trabalho, tendo em vista a sobrevivência adquirida pelas experiências de vida, assim como através das relações educativas que se processam no meio social. [...] o importante é que o conhecimento seja refletido e inovado dando oportunidade para o crescimento dos sujeitos no espaço social local e para o fortalecimento da dignidade humana bem como para a formação da cidadania (ARANHA, 1996, p. 27).
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