SOCIEDADE DE CONSUMI(DORES): da realização prometida à angústia da fragilidade identitária pela flexibilidade e desempenho
Mots-clés :
Sociedade de Consumo, Identidade, Trabalho, Zygmunt Bauman.Résumé
O presente artigo tem como objetivo discutir o impacto que a formação para o consumo possui para a construção identitária tendo como foco a relação do indivíduo com o trabalho. Para tanto, foi tomado como ponto de partida as análises realizadas pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Observa-se que a flexibilização, efemeridade e o imperativo ao movimento, característicos da sociedade de consumo, gera impactos para a vida e saúde, possuindo como efeito colateral a produção de sofrimento.
Téléchargements
Références
BAUMAN, Zygmunt. Ética Pós-Moderna. São Paulo: Paulus, 1997
_________. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1999
_________. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2000a
_________. Trabajo, consumismo y nuevos pobres. Barcelona: Gedisa Editorial, 2000b.
_________. Identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2005
_________. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008a.
_________. A Sociedade Individualizada. Rio de Janeiro: Zahar, 2008b.
_________. A arte da vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2009a.
_________.. Capitalismo parasitário. Rio de Janeiro: Zahar, 2010a.
_________. Vida a crédito. Rio de Janeiro: Zahar, 2010b.
_________. Isto não é um diário. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
BAUMAN, Zygmunt; RUAD, Rein. A individualidade numa época de incertezas. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.
BENDASSOLLI, Pedro. Cultura da performance. GV EXECUTIVO, [S.l.], v. 3, n. 4, p. 45-48, out. 2005.
CORDEIRO, Francisco Antonio Vieira; FRIEDE, Reis; MIRANDA, Maria Geralda de. A Violência Simbólica na Sociedade do Cansaço do Século XXI. Revista Augustus (UNISUAM), v. 23, p. 30-53, 2018.
DURÃES, Sara Jane Alves. Aprendendo a ser professor(a) no século XIX: algumas influências de Pestalozzi, Froebel e Herbart. Educação e Pesquisa, v.37, n.3, p. 465 - 480, set./dez. 2011.
FONSECA, Rui Pedro. A arte como discurso. A identidade como mercadoria. Sociologia, Problemas e Práticas, n.53, p. 117-133, 2007.
HAN, Byung-chul. Topologia da violência. Edição Kindle. Petropolis/RJ: Editora Vozes, 2017.
HERMANN, Nadja. Autocriação e horizonte comum: ensaios sobre educação éticoestética. Ijuí: UNIJUÍ. 2010.
MELLO, Jéssica Pereira de; MEIRA, Fabio Bittencourt. Imaginário organizacional neoliberal: Ressonâncias na subjetividade. In Nuevas formas de organización y trabajo: Latinoamérica frente a los actuales desafíos económicos, sociales y medioambientales. p.931-934. Santiago: Red Pilares, 2018.
MANIERI, Dagmar. O indivíduo na condição pós-moderna: a perspectiva crítica de Zygmunt Bauman. Cadernos Zygmunt Bauman, v.7, n.13, p.2-23, 2017.
MENESES, Sandra Maria Moreira de. Adultização da infância pela mídia: uma leitura sóciohistórica. Revista Psicologias, v.2, p.1-15, 2016
PORTO, Maria Stela Grossi. Violência e Meios de Comunicação de Massa na Sociedade Contemporânea. Sociologias, v.4, n.8, p.152-171, jul/dez, 2002.
ROCHA, Thiago Alencar da. O culto da performance: o novo modelo de trabalho do século XXI. Revista Sem Aspas, [S.l.], p. 156-167, jan. 2018.
SILVA, Rafael Bianchi; CARVALHAES, Flávia Fernandes. Consumo e felicidade na contemporaneidade. Revista Espaço Acadêmico (UEM), v. 16, p. 71-82, 2016.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Direitos autorais Cadernos Zygmunt Bauman
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.