Competencias interculturales y ética en la investigación científica con mujeres refugiadas: principios y desafíos para una práctica inclusiva
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v32n1e25093Palabras clave:
adaptación cultural, modelos de competencia intercultural, mujeres refugiadas, paradigma intercultural, investigación científicaResumen
Este estudio examina la importancia de las competencias interculturales en el ámbito de la
investigación científica con mujeres refugiadas, con un enfoque centrado en principios éticos y metodológicos que guían una práctica inclusiva. El propósito central es explorar cómo el desarrollo de tales competencias fomenta una investigación que respete los códigos éticos y sea sensible a las particularidades culturales de las participantes. Se adoptó un enfoque cualitativo fundamentado en una revisión bibliográfica, que incluye modelos de competencia intercultural propuestos por Deardorff (2009) y Bennett (2013), cuyas aproximaciones pedagógicas respaldan su aplicación en la investigación con mujeres refugiadas. Asimismo, se consideraron teorías sobre comunicación y diálogo intercultural, el paradigma intercultural, la interseccionalidad y la ética de la representación, desarrollando una crítica sobre las dinámicas de poder y la representatividad. El análisis muestra que la adaptación cultural y el dominio de competencias
interculturales son esenciales para superar las barreras comunicativas, establecer relaciones de confianza y evitar la perpetuación de estereotipos y desigualdades. Los modelos teóricos ofrecen herramientas para la adaptación metodológica y ética en la investigación con poblaciones etnoculturales, promoviendo un proceso educativo que enfatiza la importancia de reconocer y mitigar las asimetrías de poder en las interacciones. En conclusión, integrar competencias interculturales en la investigación científica con mujeres refugiadas resulta indispensable para asegurar la calidad y pertinencia de los hallazgos, posibilitando una interpretación precisa y contextualizada de sus relatos. Esta aproximación previene la profundización de posibles vulnerabilidades y favorece el progreso del conocimiento científico y el diseño de políticas públicas adecuadas.
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