SER MIGRANTE, SER O OUTRO: tradução, alteridade e Lugares na experiência migratória amazônica
DOI:
https://doi.org/10.18764/2446-6549.e202020Keywords:
Migração, Outro, Lugar, AmazôniaAbstract
BEING MIGRANT, BEING THE OTHER: translation, alterity and Places in the amazonic migratory experience
SER MIGRANTE, SER EL OTRO: traducción, alteridad y Lugares en la experiencia migratoria amazónica
RESUMO
Nas mais diversas localidades do Brasil e do mundo, os significados sobre a experiência de ser migrante envolvem percepções espaciais em relações que redefinem a espacialidade sobre/nos lugares e a alteridade nestes. Estas relações me impeliram a pensar de que modo entender a constituição dos migrantes como o Outro nos lugares, levando em consideração a ideia de tradução como metáfora que permite ler o Outro, em especial em contextos amazônicos. Dentro desta perspectiva, elaborei como objetivo central para este artigo discutir a condição de ser migrante e os seus significados em processos que redefinem a experiência migratória em relação a si, ao Outro e os sentidos de lugar na Amazônia. Abordei esta discussão a partir de uma atmosfera de pensamento fenomenológica em geografia humanista/cultural, percebendo que compreender o que é ser migrante na Amazônia, parte de compreender a condição de ser-migrante-no-lugar dentro da multiplicidade de contextos na região. Parti neste artigo para a possibilidade de (re)pensar a experiência migrante a partir da exposição de alguns estudos sobre processos migratórios na/da Amazônia. Nestes termos e contextos, foi proposta a necessidade de romper com modelos fechados de pensar as relações Eu-Outro para entender lugares e deslugares engendrados a partir da experiência migrante, sendo necessário focar nesta centralmente para entender as espacializações do ser-migrante-no-lugar, estas pouco discutidas ou mesmo invisibilizadas, não apenas na Amazônia, mas em variadas escalas e percepções espaciais ao redor do planeta.
Palavras-chave: Migração; Outro; Lugar; Amazônia.
ABSTRACT
In the most diverse localities in Brazil and in the world, the meanings about the experience of being migrant involve spatial perceptions in relationships that redefine spatiality about places and alterity in them. These relations impelled me to think about how to understand the constitution of migrants as the Other in places, taking into account the idea of translation as a metaphor that allows reading the Other, in special in Amazonian contexts. Within this perspective, I elaborated as a central objective for this article to discuss the condition of being migrant and its meanings in processes that redefine the migratory experience in relation to themselves, the Other and the meanings of place in the Amazon. I approached this discussion from an atmosphere of phenomenological thought in humanistic/cultural geography, realizing this starts from understanding the condition of being-migrant-in-place within the multiplicity of contexts in the region. I set out in this article for the possibility of (re)thinking about the migrant experience from the exposure of some studies on migratory processes in/from the Amazon. In these terms and contexts, the need to break with closed models of thinking about the I-Other relationships was proposed in order to understand places and placelessness engendered from the migrant experience, putting as needed to focus on this centrally to understand the spatializations of being-migrant-in-place, these little discussed or even invisible, not only in the Amazon, but at different scales and spatial perceptions around the planet.
Keywords: Migration; Other; Place; Amazon.
RESUMEN
En los lugares más diversos de Brasil y del mundo, los significados sobre la experiencia de ser un migrante involucran a percepciones espaciales en relaciones que redefinen la espacialidad sobre/en los lugares y la alteridad en ellos. Estas relaciones me impulsaron a pensar en cómo entender la constitución de los migrantes como el Otro en los lugares, teniendo en cuenta la idea de la traducción como una metáfora que permite leer al Otro, en especial en diferentes contextos amazónicos. Dentro de esta perspectiva, elaboré como objetivo central para este artículo discutir la condición de ser un migrante y sus significados en los procesos que redefinen la experiencia migratoria en relación con usted, el Otro y los significados del lugar en la Amazonía. Abordé esta discusión desde una atmósfera de pensamiento fenomenológico en la geografía humanista/cultural, dándome cuenta de que comprender lo que significa ser un migrante en la Amazonía, parte de comprender la condición de estar-migrante-en-el-lugar dentro de la multiplicidad de contextos en la región. Me propuse en este artículo la posibilidad de (re)pensar en la experiencia de los migrantes por la exposición de algunos estudios sobre procesos migratorios en/desde el Amazonía. En estos términos y contextos, se propuso la necesidad de romper con modelos cerrados de pensamiento sobre las relaciones I-Otro para comprender los lugares y no lugares engendrados de la experiencia de los migrantes, siendo necesario centrarse en esto centralmente para comprender las espacializaciones de estar-migrante-en-el-lugar, estos todavía son poco discutidos o incluso fueron considerados invisibles, no solo en la Amazonía, sino a diferentes escalas y percepciones espaciales en todo el planeta.
Palabras clave: Migración; Otro; Lugar; Amazonía.
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