ARTS AND SCIENCES IN AFRICAN PERSPECTIVE: thoughts on the unfinished African Revolution
DOI:
https://doi.org/10.18764/2446-6549.e202040Palabras clave:
Epistemology, Epistemicide, Social Sciences, Music, Decoloniality, African RevolutionResumen
ARTES E CIÊNCIAS EM PERSPECTIVA AFRICANA: reflexões sobre a Revolução Africana inacabada
ARTES Y CIENCIAS DESDE UNA PERSPECTIVA AFRICANA: reflexiones sobre la Revolución Africana inacabada
ABSTRACT
This article results from a master thesis in Musicology (Panafricanism and African Revolution in Brazilian Music), which analyzed the role of Music within the anti-racist and anti-colonialist struggle in Brazil. Among numerous conclusions, from more broader remarks to more specific ones, the bottom line of the analyses is that Music, although crucial to the anti-colonialist efforts in Brazil, is still generally situated under the epistemological frameworks of the European colonizer when it comes to the hegemonic societal structure and dynamics. In short, the revolutionary individuals and collectives – who, more or less successfully, retain or reclaim their African ancestry as to the holistic inseparability between arts, sciences, spirituality, philosophy, pedagogy, medicine, economy, politics, and daily life – have been long buried under the hegemonic structure of European episteme. Under such euro-colonialist episteme, Arts and Music cringe into mere embellishment luxuries and commodities that gradually strangle their original African potencies and potentials, often undermined by invisibilization, appropriation, folklorization, commoditization, co-option, and annihilation of its physical and cultural bodies. This article offers some insights upon this grave issue galvanizing such debate and, most of all, pointing out how the Academia in general and the Social Sciences in particular should tackle the responsibility for decolonial changes (or colonialist maintenance) in this paradigm.
Keywords: Epistemology; Epistemicide; Social Sciences; Music; Decoloniality; African Revolution.
RESUMO
Este artigo resulta da tese de mestrado, Panafricanismo e Revolução Africana na Música Brasileira, que analisou o papel da Música na luta antirracista e anticolonialista no Brasil. Dentre numerosas conclusões, das mais amplas às mais específicas, um ponto importante nestas análises é que a Música, embora crucial para os esforços anticolonialistas no Brasil, ainda está, em geral, situada sob os esquadros epistemológicos euro-colonialista quando se trata das estruturas e dinâmicas societais hegemônicas. Em resumo, os indivíduos e coletivos revolucionários – que, com mais ou menos sucesso, mantêm ou recuperam sua ancestralidade africana quanto à inseparabilidade holística entre artes, ciências, espiritualidade, filosofia, pedagogia, medicina, economia, política e cotidiano – estão desde sempre soterrados sob a estrutura hegemônica da episteme europeia. Sob esta episteme euro-colonialista, as Artes e a Música se reduzem a meros enfeites de luxo e mercadorias que gradualmente estrangulam suas próprias potências e potenciais originais africanos, comumente mitigados pela invisibilização, apropriação, folclorização, comoditização, cooptação, aniquilamento, e esvaziamento de seus corpos físicos e culturais. Este artigo oferece algumas ideias sobre esta grave questão, galvanizando o debate e, acima de tudo, propondo como a Academia em geral e as Ciências Sociais em particular devem assumir responsabilidade pelas mudanças decoloniais (ou mantimentos colonialistas) neste paradigma.
Palavras-chave: Epistemologia; Epistemicídio; Ciências Sociais; Música; Decolonalidade; Revolução Africana.
RESUMEN
Este artículo es el resultado de la tesis de maestría, Panafricanismo y revolución africana en la música brasileña, que analizó el papel de la música en la lucha antirracista y anticolonialista en Brasil. Entre las numerosas conclusiones, desde las más amplias hasta las más específicas, un punto importante de estos análisis es que la música, aunque sea crucial para los esfuerzos anticolonialistas en Brasil, sigue estando generalmente situada bajo los escuadrones epistemológicos eurocolonialistas cuando se trata de estructuras y dinámicas societales hegemónicas. En resumen, los individuos y colectivos revolucionarios – que mantienen o recuperan con mayor o menor éxito su ascendencia africana en lo que respecta a la inseparabilidad holística entre las artes, las ciencias, la espiritualidad, la filosofía, la pedagogía, la medicina, la economía, la política y la vida cotidiana – siempre han quedado enterrados bajo la estructura hegemónica de la episteme europea. Bajo esta episteme eurocolonialista, las Artes y la Música son reducidas a meros adornos de lujo y mercancías que gradualmente estrangulan sus propios poderes y potenciales africanos originales, comúnmente mitigados por la invisibilización, la apropiación, la folklorización, la commoditización, la cooptación, la aniquilación y el vaciado de sus cuerpos físicos y culturales. Este artículo ofrece algunas ideas sobre esta grave cuestión, galvanizando el debate y, sobre todo, proponiendo cómo la Academia en general y las Ciencias Sociales en particular deberían asumir la responsabilidad por los cambios decoloniales (o por los suministros colonialistas) en este paradigma.
Palabras clave: Epistemología; Epistemicidio; Ciencias Sociales; Música; Decolonialidad; Revolución Africana.
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