ESPAÇOS DE CONSUMO E LAZER (SHOPPING CENTERS): uma discussão sobre a centralidade urbana e a fragmentação socioespacial
DOI:
https://doi.org/10.18764/2446-6549.v4n14p122-144Palabras clave:
Novas Centralidades, Segregação Socioespacial, Fragmentação Socioespacial, Shopping Centers, Práticas Espaciais.Resumen
CONSUMER AND LEISURE SPACES (SHOPPING CENTERS): a discussion on urban centrality and socio-spatial fragmentation
ESPACIOS DE CONSUMO Y OCIO (SHOPPING CENTERS): una discusión sobre la centralidad urbana y la fragmentación socioespacial
Este trabalho apresenta uma discussão teórica a respeito da centralidade urbana e a fragmentação socioespacial, considerando os shopping centers enquanto espaços privilegiados das práticas de consumo e lazer das classes médias e altas moradoras dos residenciais fechados. Para tanto, considera-se a expansão territorial das cidades e com ela a alteração do modelo centro-periferia, marcado por espaços cada vez mais seletos de consumo, possibilitados pelo desdobramento das áreas centrais e do surgimento de novas centralidades nas áreas periféricas das cidades, que se diferenciam e segmentam de acordo com a classe social, promovendo a fragmentação socioespacial. Como forma de entender este processo, discutimos num primeiro momento o conceito de centralidade, posteriormente a passagem do processo de segregação socioespacial ao processo de fragmentação socioespacial e, por fim, entendemos os shopping centers a partir de novas centralidades que estimulam e expressam o processo de fragmentação socioespacial, a partir das práticas espaciais das classes médias e altas que frequentam os shopping centers em busca de conforto, segurança, e possibilidade de permanecer entre os “iguais”.
Palavras-chave: Novas Centralidades; Segregação Socioespacial; Fragmentação Socioespacial; Shopping Centers; Práticas Espaciais.
ABSTRACT
This paper presents a theoretical discussion about the urban centrality and the social and spatial fragmentation, considering the shopping centers as privileged spaces of the consumption and leisure practices of the middle and upper classes living in closed dwellings. In order to do so, we consider the territorial expansion of cities and with it the change of the center-periphery model, marked by increasingly select spaces of consumption, made possible by the unfolding of the central areas and the emergence of new centralities in the peripheral areas of the cities, which are differentiated and segmented according to social class, promoting socio-spatial fragmentation. As a way of understanding this process, we first discuss the concept of centrality, later the passage from the socio-spatial segregation process to the process of social-spatial fragmentation, and finally, we understand the shopping centers from new centralities that stimulate and express the process of social-spatial fragmentation, based on the space practices of the middle and upper classes that attend shopping centers in search of comfort, security, and the possibility of remaining among the “equals”.
Keywords: New Centralities; Socio-spatial Segregation; Socio-spatial Fragmentation; Shopping Centers; Space Practices.
RESUMEN
Este trabajo presenta una discusión teórica acerca de la centralidad urbana y la fragmentación socioespacial, considerando los shopping centers, en cuanto espacios privilegiados de las prácticas de consumo y ocio de las clases medias y altas moradoras de los residenciales cerrados. Para ello, se considera la expansión territorial de las ciudades y con ella la alteración del modelo centro-periferia, marcados por espacios cada vez más selectos de consumo, posibilitados por el desdoblamiento de las áreas centrales y del surgimiento de nuevas centrales en las áreas periféricas de las ciudades, que se diferencian y segmentan de acuerdo con la clase social, promoviendo la fragmentación socioespacial. Como forma de entender este proceso discutimos en un primer momento el concepto de centralidad, posteriormente el paso del proceso de segregación socioespacial al proceso de fragmentación socioespacial y, por fin, entendemos los shopping centers a partir de nuevas centrales que estimulan y expresan el proceso de fragmentación socioespacial, a partir de las prácticas espaciales de las clases medias y altas que frecuentan los shopping centers en busca de confort, seguridad y posibilidad de permanecer entre los “iguales”.
Palabras clave: Nuevas Centrales; Segregación Socioespacial; Fragmentación Socioespacial; Centros Comerciales; Prácticas Espaciales.
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