EM DIREÇÃO À CONTRA-ETNOGRAFIA
DOI :
https://doi.org/10.18764/2446-6549.e202032Mots-clés :
Poder, Contra-etnografia, Patrimônio Cultural, Museu, ArquivoRésumé
TOWARDS THE COUNTER-ETHNOGRAPHY
HACIA LA CONTRA-ETNOGRAFÍA
RESUMO
Este texto se organiza entre os assombros e os encantamentos de minhas descobertas enquanto tentava responder para mim mesma a questão “o que é o poder?”. A partir da encruzilhada contida na pergunta, avancei um pouco no rumo que tomei para respondê-la, mas como é típico da pedagogia de Exu, o dono dos caminhos, todas as outras trilhas que se desdobraram a partir desta me conduziram novamente para o centro da encruzilhada: o que é o poder? Sendo a encruzilhada um lugar de possibilidades abertas, hoje me permito responder com tranquilidade que poder é o controle das narrativas; sobre si e sobre “o outro”. Com base na crítica africano-centrada do pensamento e comportamento europeu (ANI, 1994) esse texto vai contar um pouco dos passos dados para essa descoberta e apontar um caminho de retomada para a autodeterminação: a contra-etnografia.
Palavras-chave: Poder; Contra-etnografia; Patrimônio Cultural; Museu; Arquivo.
ABSTRACT
This text is organized between the haunts and enchantments of my discoveries while trying to answer for myself the question “what is power?”. From the crossroads contained in the question, I advanced a little in the direction I took to answer it, but as is typical of the pedagogy of Eshu, the owner of the paths, all the other routes that unfolded from this one led me back to the center of the crossroads: what is power? Being the crossroads a place of open possibilities, today I allow myself to answer calmly that power is the control of narratives; about oneself and about “the other”. Based on the African-centered critique of European thought and behavior (ANI, 1994), this text will tell us a little about the steps taken towards this discovery and point a way back to recover the self-determination: the counter-ethnography.
Keywords: Power; Counter-ethnography; Cultural Heritage; Museum; Archive.
RESUMEN
Este texto está organizado entre los embrujos y encantos de mis descubrimientos mientras intento responder por mí misma a la pregunta “¿qué es el poder?”. Desde la encrucijada contenida en la pregunta, avancé un poco en la dirección que tomé para contestarla, pero como es típico de la pedagogía de Elegua, del dueño de los caminos, todos los demás trayectos que se desplegaron a partir de éste me llevaron de vuelta al centro de la encrucijada: ¿qué es el poder? Siendo la encrucijada un lugar de posibilidades abiertas, hoy me permito responder con tranquilidad que poder es el control de las narraciones; sobre uno mismo y sobre “el otro”. Partiendo de la crítica africanocéntrica del pensamiento y el comportamiento europeos (ANI, 1994) este texto contará un poco los pasos dados hacia este descubrimiento y señalará un camino de vuelta a la autodeterminación: la contra-etnografía.
Palabras clave: Poder; Contra-etnografía; Patrimonio Cultural; Museo; Archivo.
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