Implicações da expansão capitalista na fronteira no contexto “Pós-operação Amazônia”: desenvolvimento para quem?
DOI :
https://doi.org/10.18764/2446-6549.e23079Mots-clés :
Expansão do capital, Fronteira, “Operação Amazônia”, Desenvolvimento regionalRésumé
O presente artigo tem como objetivo discutir as principais implicações socioeconômicas da expansão do capital na fronteira da Amazônia na década de 1960, sobretudo no Estado do Pará, após a “Operação Amazônia”, bem como responder ao seguinte questionamento: houve, de fato, algum tipo de desenvolvimento? Para isso, urge adotar como procedimento metodológico uma abordagem do tipo qualitativa-exploratória. Ao analisar o desempenho da economia amazônica e, particularmente, da economia paraense, fica evidente que com a política de desenvolvimento industrial e com a própria pecuariazação da região, se teve êxito do ponto de vista do crescimento econômico, mas alcançaram-se resultados pouco satisfatórios do ponto de vista social. Este foi o caso da estratégia desenvolvimentista aplicada pelos militares através da “Operação Amazônia” que, por um lado, conseguiu realizar a “abertura” da Amazônia, ampliando sua base infraestrutural, descobrindo suas potencialidades e atraindo grandes empreendimentos voltados para a exportação econômica; por outro lado, os seus instrumentos de políticas públicas evidenciaram-se ser de pouco alcance, no sentido de não terem conseguido dotar a região de um processo autossustentado de desenvolvimento regional, em particular para a fronteira paraense.
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