Produzindo soberanias ou povos colonizados na Amazônia? Fundos socioambientais em Barcarena-Abaetetuba, Pará, Brasil
DOI :
https://doi.org/10.18764/2446-6549.e25118Mots-clés :
Amazônia, Compensação Ambiental, Fundo Ambiental, BarcarenaRésumé
A construção e implementação de fundos ambientais vem sendo considerado como um significativo instrumento para promoção de uma agenda ambiental global. A estratégia (geo)política global considera tais fundos como mecanismos de enfrentamento e resiliência as mudanças climáticas, por meio de financiamento de projetos e programas ambientais. Logicamente tais fundos ambientais também vêm sendo marcados por diversos interesses e usos: no campo econômico, político e contra-hegemônico. Os fundos comunitários amazônicos (campo contra-hegemônico), por exemplo, tornaram-se um mecanismo e uma ferramenta para fortalecer (a autonomia e) movimentos de luta e resistência os povos indígenas e comunidades tradicionais – ao mesmo tempo tornando-lhes protagonistas do combate a crises e justiças socioambientais sistêmicas, históricas e estruturais. Outros fundos, criados por multinacionais no contexto da responsabilidade social e compensação de crimes socioambientais cometidas, mostram na prática as tensões entre autonomia, dependência, fortalecimento e divisão nas comunidades. Face a isso o objetivo do artigo é descrever e analisar a origem da criação do Fundo Sustentabilidade Hydro e do Fundo Comunitário Ambiental Barcarena-Abaetetuba, assim como os objetivos dos fundos, os grupos sociais beneficiados e os resultados já alcançados.
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