O SERTÃO PARA ALÉM DA ESTÉTICA DA BONITEZA DA DOR: reflexões a partir de Catingueira - PB
DOI:
https://doi.org/10.18764/2446-6549.v3n9p66-87Parole chiave:
Sertão, Produto Étnico-Plural, Expressão Estético-Cultural, ImaginárioAbstract
THE SEMIARID BEYOND AESTHETICS OF THE BEAUTY OF PAIN: Reflections from Catingueira – PB
EL SEMIÁRIDO MÁS ALLÁ DE LA ESTÉTICA DE LA BELLEZA DEL DOLOR: reflexiones que se originan en Catingueira – PB
Partindo de um trabalho de campo etnográfico, seguindo observações participantes, conversas com pensadores locais e leituras de autores, objetivo pensar o sertão, no Nordeste do Brasil, refletindo sua construção/invenção histórica na dupla interface entre o real e o imaginário nacional. Chamo a atenção do leitor afirmando que o sertão não nasceu e nem está pronto, mas que vem se transformando na pluralidade das mãos índias, negras e brancas, mesmo destacando o desaparecimento das primeiras. Mostro como o sertão tem se tornado, ao longo dos séculos, um produto cultural inventado não apenas com base real, mas perfilado na expressividade humana calcada nos parâmetros criados pela “estética da boniteza da dor”. Reconheço que isso tem consequências para o melhoramento de sua percepção no imaginário nacional. Concluo criticando a imagem hegemônica do sertão, indicando que ela precisa ser reformulada para que corresponda mais à realidade vivida na região.
Palavras-chave: Sertão; Produto Étnico-Plural; Expressão Estético-Cultural; Imaginário.
ABSTRACT
Starting from an ethnographic field work, following participant observations, conversations with local thinkers, deepening the subject in specialists, aim to think about the semiarid region in the Northeast of Brazil, reflecting its historical construction in its double interface between the real and the national imaginary. I point out that the semiarid was not born ready, but has been transformed by the plurality of Indian, black and white hands. However, this does not deny the disappearance of the first two groups. I show how the semiarid has become, over the centuries, a cultural product invented by the human expressiveness, marked by the "aesthetics of the beauty of pain." I recognize that this has consequences for their perception in the national imagination. I conclude by criticizing the hegemonic image of the semiarid, indicating that it needs to be reformulated to correspond more to real life.
Keywords: Semiarid; Ethnic-Plural Product; Aesthetic-Cultural Expression; Imaginary.
RESUMEN
A partir de un trabajo de campo etnográfico, configurado por observaciones participantes, conversaciones con pensadores locales y profundizando la temática con especialistas, el objetivo consistió en: pensar sobre el semiárido en el Nordeste de Brasil, reflejando su construcción histórica en su doble interfaz entre lo real y lo imaginario nacional. Se afirma que el semiárido no nació como se encuentra en la actualidad, sino que viene transformándose en la pluralidad de las manos indias, negras y blancas, aun reconociendo la desaparición de las primeras. A lo largo de los siglos, se ha convertido en un producto cultural inventado, no sólo con base real, sino perfilado en la expresividad humana calcada en el parámetro creado por la “estética de la belleza del dolor”. Se reconoce que esto tiene consecuencias para su percepción en el imaginario nacional. Se concluye criticando la imagen hegemónica del semiárido, indicando que ella necesita ser rehecha para que corresponda más a la realidad vivida en la región.
Palabras clave: Semiárido; Producto Étnico-Plural; Expresión Estético-Cultural; Imaginario.
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