“O LÁ E O AQUI”: A presença de estudantes africanos/as na UNILAB e suas redes de sociabilidades, integração e representatividade de cultura(s)
Resumo
A presença de estudantes que se dirigem ao Brasil, mais especificamente para o Estado do Ceará, nos campi da UNILAB, originários dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe) é o tema em discussão. Na sua maioria, são jovens que compartilham uma trajetória migratória com finalidade de estudos e formação superior fora do seu pais de origem. No entanto, vários são os trabalhos que discutem a temática, na maioria das vezes, alguns pesquisadores focam apenas em questões mais macro, esqueçendo assim as particularidades do sujeito pesquisado. Assim sendo, o objetivo principal do trabalho é analisar a importância da presença dos estudantes africanos[1]na Universidade, destacando assim, as suas redes de sociabilidade, integração e representatividade de cultura. Os chamados “ de lá” podem ensinar, e muito, “os daqui”, apresentando através das suas diversidades étnico-linguistica-cultural uma “nova” África ainda pouco conhecida alem das suas fronteiras.[1] Ao decorrer do trabalho, nota-se que utilizamos o termo “estudantes africanos”, no entanto, não podemos generalizar, haja vista que, cada estudante possui suas particularidades em vários os aspectos. Assim sendo, em vários tópicos, é apresentado qual comunidade/país está sendo abordada, por exemplo “guineense”, “angolana” e etc.
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Referências
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