AS PRÁTICAS DO BIOPODER E DAS TÉCNICAS DISCIPLINARES INSTITUÍDAS SOBRE O CORPO NA VISUALIDADE FÍLMICA DE “A PELE QUE HABITO”
Resumen
Neste estudo, objetivamos discutir as práticas do biopoder e das técnicas disciplinares instituídas sobre o corpo. Assim, tomamos o filme “A Pele que Habito”, como superfície em que os discursos emergem. Para tanto, nos filiamos aos estudos teórico-metodológicos da Análise do Discurso, na perspectiva foucaultiana e seus estudos no Brasil Diante das análises, constatamos que o corpo do personagem Vicente/Vera é lugar de poder e resistência. Desse modo, o sujeito que emerge do filme – antes Vicente, depois do processo cirúrgico, Vera – denota a prevalência das técnicas disciplinares sobre o corpo, bem como sobre a vida dos sujeitos, configurando, assim, o biopoder. Portanto, o corpo pode ser percebido não só como lugar de aplicação disciplinar, mas também pode ser visto como espaço de resistência a ele mesmo e aos poderes disciplinares
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