AS PRÁTICAS DO BIOPODER E DAS TÉCNICAS DISCIPLINARES INSTITUÍDAS SOBRE O CORPO NA VISUALIDADE FÍLMICA DE “A PELE QUE HABITO”

Autores

  • Cremilton de Souza Santana
  • Jaquissom Aguiar Guimarães

Resumo

Neste estudo, objetivamos discutir as práticas do biopoder e das técnicas disciplinares instituídas sobre o corpo. Assim, tomamos o filme “A Pele que Habito”, como superfície em que os discursos emergem. Para tanto, nos filiamos aos estudos teórico-metodológicos da Análise do Discurso, na perspectiva foucaultiana e seus estudos no Brasil Diante das análises, constatamos que o corpo do personagem Vicente/Vera é lugar de poder e resistência. Desse modo, o sujeito que emerge do filme – antes Vicente, depois do processo cirúrgico, Vera – denota a prevalência das técnicas disciplinares sobre o corpo, bem como sobre a vida dos sujeitos, configurando, assim, o biopoder. Portanto, o corpo pode ser percebido não só como lugar de aplicação disciplinar, mas também pode ser visto como espaço de resistência a ele mesmo e aos poderes disciplinares

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Publicado

2020-01-19

Como Citar

DE SOUZA SANTANA, Cremilton; AGUIAR GUIMARÃES, Jaquissom.
AS PRÁTICAS DO BIOPODER E DAS TÉCNICAS DISCIPLINARES INSTITUÍDAS SOBRE O CORPO NA VISUALIDADE FÍLMICA DE “A PELE QUE HABITO”
. Littera: Revista de Estudos Linguísticos e Literários, v. 10, n. 19, 19 Jan 2020 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/littera/article/view/13278. Acesso em: 16 nov 2024.