Pina, en la luz y en el ciberespacio
Temporalidades, memoria y ciberética
Palabras clave:
Museos, Memoria, Digitalización, CiberespacioResumen
El texto analiza la experiencia de la Pinacoteca de SP en los procesos de digitalización y extroversión de su colección, especialmente en lo que se refiere al uso de las redes sociales. Se discuten las cuestiones en torno a las cuales tienden a ocurrir estos procesos, como las motivaciones, modos e implicaciones de estos usos, en un intento de comprender cómo el uso de las tecnologías impacta las formas de exhibir las colecciones y de dialogar con el público. Para ello, reflexiona sobre las distintas temporalidades desencadenadas en los procesos de montaje expositivo, con atención a las convergencias, tensiones, entrecruzamientos y rupturas provocadas por la creciente conectividad. Entendiendo que toda tecnología tiene historicidad, el trabajo parte de una pregunta clave: qué dinámicas, transformaciones y permanencias emergen en las formas de acción y narrativas que producen los museos al utilizar las tecnologías digitales, y cómo operan en las formas de percibir los diferentes tiempos, en un tiempo de aceleración de las emergencias? Así, también buscamos contribuir a la reflexión sobre las temporalidades, que son centrales en un contexto de creciente condensación espacio-temporal y de deshilachamiento de las tradicionales perspectivas de futuro.
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