Escravidão, liberdade e processos de racialização em Cuba

Autores/as

  • Iacy Maia Mata

Resumen

Cuba e Brasil, embora radicalmente diferentes em tamanho, demografia, colonização e história política, guardam bastante semelhança em um aspecto: o profundo apego à escravidão. O tráfico de africanos escravizados (legal e ilegal) para as duas regiões só foi definitivamente extinto em meados do século XIX. Tão tarde quanto em 1847, quando a maior parte das nações americanas já haviam posto o tráfico na ilegalidade, o então governador general de Cuba chegou a cogitar que uma forma de enfrentar a proibição ao tráfico seria “importar” escravizados do Brasil, já que as disposições vigentes à época se referiam apenas ao comércio direto nas costas da África. Ao que parece, o Brasil, que àquela altura convivia bem com o tráfico ilegal e continuava recebendo milhares de africanos desembarcados ilegalmente, se constituía um bom exemplo sobre lidar com o tema.

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Publicado

2024-03-12

Cómo citar

Maia Mata, I. (2024). Escravidão, liberdade e processos de racialização em Cuba. Revista Brasileira Do Caribe, 24(44), 7–11. Recuperado a partir de https://cajapio.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/23586