THE SEARCH FOR GENUINE SELF IN THE CARIBBEAN CULTURAL HORIZON AND MESOAMERICAN CIVILIZATION
Resumen
De maneira geral, os povos que dão forma ao México e à América Central são imaginativos e profundamente místicos. Estudar a fundo o caminho dos artistas pré-colombianos que habitavam esses territórios faz muito sentido hoje em dia, não só porque nos permite esclarecer algumas das vertentes mais antigas do referidos componentes, mas também porque sua compreensão pertinente supõe um desafio epistêmico complexo que demanda esquemas flexíveis bem assentados, o concurso de diversas disciplinas e uma abordagem holística sui generis dos fenômenos históricos. Naquela civilização, o caminho do artista genuíno era um processo penoso, longo e com características iniciáticas. O indivíduo passava por múltiplos umbrais/degraus antes de metamorfosear-se em artista verdadeiro. Aquele que dialogava com Deus e com seu próprio coração até converter-se em mago, em xamã, um ser com poder suficiente para transmutar a palavra ou a matéria. Este legado complementa de modo inegável a riqueza cultural do universo caribenho, cujo passado remoto recebeu não só a influência e as contribuições de grupos nômades como os tainos e os caribes, ou as migrações de navegantes e guerreiros provenientes do sudoeste (margens do rio Orinoco), mas também do estabelecimento de portos e cidades insulares y continentais ao longo do poente caribenho (principalmente no México, Belize, Guatemala e Honduras), que fomentaram a navegação, o comércio e o contato humano desde antes da era cristã. Lugares cuja pulsão, presença e grandiosidade artística se explicam precisamente por esses fundamentos místico- estéticos. Uma profusão e diversidade de objetos culturais e vestígios arquitetônicos esplêndidos (entre outros Tulum, Xel-Há, Cozumel, Isla Mujeres, Xcaret, Xcalak, Cerros, Laguna de On, Ka’k’Naab, Naj, Tunich, Alta Verapaz, Quiriguá, Copán), comprovam esta outra linhagem do passado remoto do Caribe, que liga seus nutrientes com duas culturas impregnadas por aquele patrimônio estético, os maias e os nahuas. Uma dimensão que nos permite entrever ao mesmo tempo o peso e a importância que poderia chegar a representar o Caribe para a própria civilização originária da Mesoamérica.
Palavras-chave: Misticismo. Verdadero Artista. Proceso iniciático. Transformación spiritual. Flor y canto
Resumen
En general, los pueblos que conforman a México y a Centroamérica son imaginativos y profundamente místicos. Estudiar a fondo el camino de los artistas precolombinos que habitaban su territorio resulta significativo hoy día no sólo porque nos permite esclarecer algunas de las vertientes más antiguas de dichos componentes, sino porque su comprensión pertinente, entraña un reto epistémico complejo que demanda esquemas flexibles bien cimentados, el concurso de diversas disciplinas y un acercamiento holístico sui generis a fenómenos históricos. El camino del artista genuino era entonces un proceso arduo, largo y de tintes iniciáticos. Atravesaba umbrales/peldaños múltiples antes de metamorfosearse en artista verdadero. Aquél que dialogaba con Dios y con su propio corazón hasta convertirse en mago, en chamán, en un ser con suficiente poder para transmutar la palabra o la materia. Este legado resulta innegable para complementar la riqueza cultural del universo caribeño, cuyo pasado remoto recibió no sólo el influjo y las aportaciones de grupos móviles como los taínes, los caribes o las migraciones de navegantes y guerreros provenientes del sudeste (esto es, de las márgenes del río Orinoco), sino del establecimiento de puertos y ciudades insulares y continentales a todo lo largo del poniente caribeño (principalmente de México, Belice, Guatemala y Honduras), que fomentaron la navegación, el comercio y el contacto humano desde antes de la era cristiana. Sitios, cuya pulsión, presencia y grandeza artística se explican precisamente por esa cimentación místico- estética. Una profusión y diversidad de objetos culturales y vestigios arquitectónicos espléndidos (entre otros, Tulum, Xel-Há, Cozumel, Isla Mujeres, Xcaret, Xcalak, Cerros, Laguna de On, Ka’k’Naab, Naj, Tunich, Alta Verapaz, Quiriguá, Copán), que comprueba la otra raigambre del pasado remoto del Caribe al ligar sus nutrientes con dos de las culturas que abrevan de esa herencia estética, los mayas y los nahuas. Una dimensión que nos permite entrever a su vez el peso y la importancia que podría llegar a representar el Caribe para la propia civilización originaria de Mesoamérica.
Palabras claves: Misticismo. Verdadero artista. Proceso iniciático. Transformación spiritual. Flor y canto
Abstract
In general, Mexican and Central American peoples are deeply mystical. To study in depth the path of its pre-Columbian artists is significant not only because it allows us to clarify some of the earliest underpinnings of such mysticism, but because it demands also an epistemological complex challenge requiring flexible schemes firmly established, the meeting of various disciplines and an holistic special approach to historical phenomena. The way of the true artist was then a hard and long process, with dyes of an initiatic process. He ought to walk an extended distance in order to developing into an exceptional being that combined awareness of the Master, the world, nature and knowledge itself. Someone, who deals with and learn to discuss the legacy of the past, of his congeners and of things. Someone who goes through many thresholds / steps before metamorphosing into a genuine artist. One, capable of dialoguing with God and his own heart to become a magician, a shaman, a being powerful enough to transmute the word or matter. This legacy is undeniable to complement the Caribbean’s cultural wealth, whose distant past received not only the influence and contributions of mobile groups such as Taínes, the Caribes and the movement of navigators and warriors from the southeast (that is, from Orinoco’s riverbank), but the establishment of ports and insular and mainland cities throughout the Caribbean West (mainly Mexico, Belize, Guatemala and Honduras), which allowed navigation, trade and human contact before the Christian era. Sites, whose drive and artistic greatness is explained precisely for such mystical-aesthetic foundation. A profusion and diversity of cultural objects and splendid architectural remains (among others, Tulum, Xel-Há, Cozumel, Isla Mujeres, Xcaret, Xcalak, Hills, Laguna de On, Ka’k’Naab, Naj Tunich, Alta Verapaz, Quirigua or Copan), which show the other root of the Caribbean distant past which links their nutrients to two cultures that drink from this aesthetic heritage: the Mayan and Nahuatl. A dimension that allows us to glimpse the weight and importance that could eventually have the Caribbean itself for the Mesoamerican native civilization.
Keywords: Mysticism. True artist. Rite of passage. Spiritual transformation. Flower and song
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