ENTRE O ESTADO REVOLUCIONÁRIO E O EXÍLIO: invenção e re-construção da memória do povo cubano
Mots-clés :
Estado revolucionário, Exílio, Memória, Povo cubanoRésumé
Ao longo destes cinquenta anos de vida do regime revolucionário cubano, têm sido construída uma memória específica do povo de Cuba fundamentada na seleção de determinados heróis e momentos históricos e na sua mitificação a fim de inculcarem na população um padrão moral e comportamental coerente com as necessidades do regime político revolucionário. A esta memória oficial se lhe vem impondo cada vez com mais força a memória do povo cubano construída no exílio, fundamentalmente na comunidade de cubanos dos Estados Unidos. Alimentada pelos diversos êxodos migratórios que tem ocorrido neste meio século, esta contra-memória reconhece outros valores, personagens e momentos históricos que são omitidos, negados ou desvirtuados pelo discurso oficial, e sua força já chega a influenciar e determinar posicionamentos críticos na população da ilha.
Palavras-chave: Estado revolucionário. Exílio. Memória. Povo cubano
Resumen
A lo largo de estos cincuenta años de vida del régimen revolucionario cubano ha sido construida una memoria específica del pueblo de Cuba fundamentada en la selección de determinados héroes y momentos históricos y en su mitificación a fin de inculcar en la población un padrón moral e de comportamiento coherente con las necesidades del régimen político revolucionario. A esta memoria oficial se le vienen imponiendo cada vez con más fuerza la memoria del pueblo cubano construida en el exilio, fundamentalmente en la comunidad de cubanos en los Estados Unidos. Alimentada por los diversos éxodos migratorios que han ocurrido en este medio siglo, esta contra-memoria reconoce otros valores, personajes y momentos históricos que son omitidos, negados o desvirtuados por el discurso oficial, y su fuerza ya llega a influenciar y determinar posicionamientos críticos en la población de la Isla.
Palabras claves: Estado revolucionário. Exílio. Memoria. Pueblo cubano
Abstract
Along the fifty years of life of the Cuban revolutionary political system it has been idealized a specific memory of Cuban people. Based on the selection and mystification of special heroes and historical moments, this memory would serve as an instrument to implant, among the population, patterns of moral and conduct coherent with the revolution needs. Another memory of Cuban population, the one built by the exiled Cubans community, especially at United States, has been gaining strength and opposing to that official memory. Fed by the migration exodus that has occurred in this half century, this counter-memory recognizes other values, characters and historical moments which are omitted, denied or depreciated by the official voice of the government. The strength of this alternative memory is, in fact, determining and influencing critical positioning among the island population.
Key words: Revolutionary state. Exile. Memory. Cuban people
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