A luta de Rigoberta Menchú: a narrativa de testemunho em face da discriminação racial e de gênero
Palabras clave:
Narrativa de testemunho. Gênero feminino. Discussão étnico-racial.Resumen
Este artigo objetiva demonstrar a importância do livro Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació
la consciencia (1983) no que concerne aos direitos dos indígenas e das mulheres, assim como uma
narrativa fundamental do gênero de denúncia e testemunho. Ativista dos direitos humanos da Guatemala,
Rigoberta Menchú (1959 -) nasceu em uma família camponesa de etnia indígena maya-quiché.
Sua vida foi marcada pelo sofrimento, pobreza, discriminação racial e pela violenta repressão, por
parte das classes dominantes guatemaltecas, as quais reprimiam as aspirações de justiça social dos
trabalhadores do campo. Portanto, essa obra é fundamental como fonte de discussão tanto das questões
étnico-raciais quanto de gênero feminino (os direitos das mulheres que trabalham no campo) e
de gênero literário e autobiográfico, no que tange ao aspecto testemunhal.
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Citas
ALÓS, Anselmo Peres. Literatura e intervenção política na América Latina: Relendo Rigoberta
Menchú e Carolina Maria de Jesus. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Diálogos Interamericanos,
nº 38, p. 139-162, 2009.
____________________. Literatura de resistência na América Latina: a questão das narrativas de
testimonio. Disponível em: https://pendientedemigracion.ucm.es/info/especulo/numero37/nartesti.
html. Acesso em 10 Mar. 2018.
BURGOS-DEBRAY, Elizabeth y MENCHÚ, Rigoberta. Me llamo Rigoberta Menchú y así me
nació la consciencia. La Habana: Casa de las Américas, 1983.
FRANCO, Jean. Rumo ao público/Repovoando o privado. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de
(org.) ¿Y nosotras latinoamericanas? Estudos sobre gênero e raça. São Paulo: Fundação Memorial
da América Latina, 1992.
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