A luta de Rigoberta Menchú: a narrativa de testemunho em face da discriminação racial e de gênero

Autores

  • Carlos Giovani Dutra Del Castillo Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Palavras-chave:

Narrativa de testemunho. Gênero feminino. Discussão étnico-racial.

Resumo

Este artigo objetiva demonstrar a importância do livro Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació
la consciencia (1983) no que concerne aos direitos dos indígenas e das mulheres, assim como uma
narrativa fundamental do gênero de denúncia e testemunho. Ativista dos direitos humanos da Guatemala,
Rigoberta Menchú (1959 -) nasceu em uma família camponesa de etnia indígena maya-quiché.
Sua vida foi marcada pelo sofrimento, pobreza, discriminação racial e pela violenta repressão, por
parte das classes dominantes guatemaltecas, as quais reprimiam as aspirações de justiça social dos
trabalhadores do campo. Portanto, essa obra é fundamental como fonte de discussão tanto das questões
étnico-raciais quanto de gênero feminino (os direitos das mulheres que trabalham no campo) e
de gênero literário e autobiográfico, no que tange ao aspecto testemunhal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlos Giovani Dutra Del Castillo, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Possui graduação em Letras Português- Espanhol (2008) e Mestrado em Letras, pela Universidade
Federal do Rio Grande - FURG (2010). Trabalhou como professor pesquisador de Literatura Hispânica
(2011 a 2016) na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Atualmente é doutorando em História
da Literatura (FURG).

Referências

ALÓS, Anselmo Peres. Literatura e intervenção política na América Latina: Relendo Rigoberta

Menchú e Carolina Maria de Jesus. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Diálogos Interamericanos,

nº 38, p. 139-162, 2009.

____________________. Literatura de resistência na América Latina: a questão das narrativas de

testimonio. Disponível em: https://pendientedemigracion.ucm.es/info/especulo/numero37/nartesti.

html. Acesso em 10 Mar. 2018.

BURGOS-DEBRAY, Elizabeth y MENCHÚ, Rigoberta. Me llamo Rigoberta Menchú y así me

nació la consciencia. La Habana: Casa de las Américas, 1983.

FRANCO, Jean. Rumo ao público/Repovoando o privado. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de

(org.) ¿Y nosotras latinoamericanas? Estudos sobre gênero e raça. São Paulo: Fundação Memorial

da América Latina, 1992.

Downloads

Publicado

2019-01-01

Como Citar

Del Castillo, C. G. D. (2019). A luta de Rigoberta Menchú: a narrativa de testemunho em face da discriminação racial e de gênero. Revista Interdisciplinar Em Cultura E Sociedade, 4(2), 11–27. Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/10483

Edição

Seção

Artigos