“Close” e a impossibilidade da infância queer
Palabras clave:
infância queer, impossibilidade, cinema contemporâneo, afetos dissidenteResumen
O texto aborda a impossibilidade queer na infância como um marcador trágico no tecido social contemporâneo, tomando o filme “Close” (2022), dirigido por Lukas Dhont, como um eixo central de análise. A narrativa aborda as complexidades das relações afetivas entre dois meninos em um contexto de normatividade heterossexual que patologiza a intimidade e relega o afeto a uma esfera de suspeita. Explorando as sutilezas do afeto entre as personagens Léo e Rémi, o artigo desvenda como a norma social impõe limites ao possível-afetivo, transformando laços de amizade e amor em experiências de exclusão, silêncio, dor e morte. Ao sugerir uma crítica às políticas de identidade, este estudo, a partir de uma analítica queer, propõe a leitura da infância queer como fagulha do impossível, território dissidente que desafia convenções dominantes.
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Citas
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