RESISTÊNCIA INSTITUCIONAL DO MERCOSUL FRENTE AOS MOVIMENTOS DE RUPTURA DEMOCRÁTICA SUL-AMERICANOS

Autores/as

  • Rogério Santos da Costa

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2865.v22n2p883-902

Resumen

Este artigo tem como objetivo discutir a resistência institucional do Mercosul frente ao avanço do conservadorismo na América do Sul, notadamente em relação à política externa pós-golpe de 2016, no Brasil, que culmina na suspensão da Venezuela do bloco em 2017. Tendo como parâmetro a política externa do Governo Lula para a integração, pretende contribuir com o entendimento das limitações e necessidades institucionais do Mercosul capazes de concretizar maior capacidade de resistência a mudanças de governo ou rupturas democráticas. Baseando-se em duas premissas, dependência de trajetória e efetividade institucional, o trabalho é fruto de pesquisas documentais, entrevistas e uma revisão de literatura. Conclui que, apesar dos avanços na era Lula, o Mercosul não mudou sua trajetória a ponto de dar efetividade para seus objetivos e criar resistência institucional.
Palavras-chave: Resistência institucional, política externa Governo Lula,
Mercosul, golpe no Brasil, suspensão da Venezuela.

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Publicado

2019-01-07

Cómo citar

COSTA, Rogério Santos da.
RESISTÊNCIA INSTITUCIONAL DO MERCOSUL FRENTE AOS MOVIMENTOS DE RUPTURA DEMOCRÁTICA SUL-AMERICANOS
. Revista de Políticas Públicas, v. 22, n. 2, p. 883–902, 7 ene. 2019 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/10569. Acesso em: 14 nov. 2024.