LOBBY E GRUPOS DE INTERESSE NA COOPERAÇÃO BRASIL-ÁFRICA: o caso do Programa Mais Alimentos
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2865.v28n1.2024.21Palabras clave:
Cooperação Brasil-África, grupos de interesse, Governo Federal, países recipiendários, setor privadoResumen
No Brasil, o primeiro movimento em favor de setores empresariais de que se tem registro aconteceu no governo de D. Pedro I, tendo como intermediária sua amante Domitila de Castro Canto e Melo, que mais tarde se tornou a Marquesa de Santos. Este artigo pretende analisar como grupos de interesse atuaram na negociação e na implementação do Programa Mais Alimentos no continente africano. Para tanto, entrevistas, pesquisa de campo feita em onze municípios moçambicanos e banco de telegramas trocados entre os governos brasileiro e africanos, decorrentes de pesquisa de doutoramento, foram resgatados e analisados sob novo olhar. Identificou-se a atuação de três grupos de interesse na negociação e na estratégia de aproximação comercial entre Brasil a Moçambique - o próprio governo federal, os potenciais países recipiendários da cooperação brasileira e o setor privado
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS
REVISTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS
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