NEGRI LEITOR DE FOUCAULT: aportes para se pensar o poder constituinte

Autori

  • Lorena Martoni de Freitas Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.18764/2236-4358v14n42.2024.27

Parole chiave:

Antonio Negri, Michel Foucault, poder constituinte, biopolítica

Abstract

Este trabalho explora a influência do pensamento de Michel Foucault nos trabalhos de Antonio Negri em torno do tema do poder constituinte. Em "O poder constituinte" (1992), Negri resgata a noção de poder constituinte na prática revolucionária, criticando sua abordagem jurídica e destacando sua natureza extraordinária e ilimitada. Nele, o autor italiano sugere a necessidade de se recorrer aos trabalhos de Foucault para compreender a configuração do "sujeito-potência" que demarca o conceito de poder constituinte. Essa hipótese é então retomada em "assembly" (2017), obra coescrita com Michael Hardt, na esteira de um trabalho voltado a repensar a dinâmica revolucionária no marco dos novos movimentos sociais por eles denominados “multitudinários”. Nesse processo, conclui-se que o filósofo italiano faz uma instrumentalização criativa de Foucault, desconsiderando algumas das premissas fundamentais do filósofo francês expostas em suas reflexões acerca do poder.

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Biografia autore

Lorena Martoni de Freitas, Universidade Federal de Minas Gerais

O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.

[1] Graduada (2014) e Mestra (2017) em Direito pela Faculdade de Direito e Ciências do Estado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutoranda (2017-) em Direito com enfoque na área de Filosofia Política pelo programa de pós-graduação da Faculdade de Direito e Ciências do Estado da UFMG, com estágio de pesquisa de “Doutorado Sanduíche” no Programa de Filosofia da Université Paris 8 (França) entre setembro/2019 e fevereiro/2020).

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Pubblicato

2024-08-01

Come citare

Freitas, L. M. de. (2024). NEGRI LEITOR DE FOUCAULT: aportes para se pensar o poder constituinte. Revista Húmus, 14(42). https://doi.org/10.18764/2236-4358v14n42.2024.27