Gênero como crítica

Autores

  • Marcio Nicolau

Palavras-chave:

gênero, performatividade, crítica

Resumo

Este artigo levanta discussões sobre dinâmicas de poder, o gênero e a construção histórica das subjetividades. Explorando a noção de que as posições de sujeito são sobreposições, questiono aqui a aproximação entre gênero e essência. Balizado pelo “foucaultianismo butleriano”, onde a análise do poder e da subjetivação encontra o devir do gênero e da sexualidade, privilegio a concepção de gênero como ato performativo e contingente. Evoco o sentido de história genealógica foucaultiana, a partir da qual a prática discursiva instaura realidades. Sublinhando o poder que a linguagem tem de realizar continuamente os gêneros, proponho o gênero como uma ferramenta para desafiar normas históricas, discursivamente construídas. O objetivo é abrir caminho para problematizações refinadas sobre gênero, atuação e resistência, que evitem a ontologização de identidades.

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Publicado

2024-04-01

Como Citar

Nicolau, M. (2024). Gênero como crítica. Cadernos Zygmunt Bauman, 14(34). Recuperado de https://cajapio.ufma.br/index.php/bauman/article/view/24866