O capital na fronteira: explorando as raízes da acumulação primitiva na zona de influência do Parque Nacional do Jamanxim, Pará, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18764/2446-6549.e23047Parole chiave:
Acumulação Primitiva, Fronteira, Expropriação, Parque Nacional do JamanximAbstract
A presente abordagem sobre acumulação primitiva do capital parte da compreensão de que esse processo histórico social não representa somente o início do modelo de produção capitalista, mas sua recriação, que condiciona a expansão desse modelo econômico de maneira ampliada na contemporaneidade. Esse entendimento é apresentado a partir da concepção de fronteira enquanto categoria analítica, do ponto de vista de conflitos, expropriações e sujeição à reprodução do capital através da força de trabalho e sob o aporte metodológico exploratório. O objetivo deste artigo, portanto, é demonstrar como a cooptação da força de trabalho e sua operacionalização se configuram na fronteira do Estado do Pará, por meio de atividades de exploração de recursos naturais extraídos do Parque Nacional do Jamanxim, com o intuito de evidenciar o imperativo da acumulação primitiva do capital. A principal conclusão é que os atores sociais que detêm os recursos financeiros e meios de produção exploram um contingente considerável de marginalizados que possuem somente a força de trabalho e se sujeitam a quaisquer condições para sua subsistência.
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