Desenvolvimento e dilemas na fronteira: embates e impactos socioambientais na criação do território ribeirinho do rio Xingu, Altamira-PA
DOI:
https://doi.org/10.18764/2446-6549.e22749Palavras-chave:
Desenvolvimento, Fronteira, Amazônia Brasileira, Território Ribeirinho, Região do XinguResumo
O presente artigo pretende fazer uma leitura crítica em torno dos embates e impactos socioambientais no contexto da criação do território ribeirinho do rio Xingu, Altamira-PA. Devido o modelo desenvolvimentista para a Amazônia tenha apresentado políticas ambíguas e contraditórias, que envolvem o capital globalizado e das instituições e esferas governamentais. Esse é o lócus de discussão, a criação do território ribeirinho do Xingu, região de Altamira, palco de transformações devido à instalação do empreendimento hidrelétrico Belo Monte e o conceito fronteira como elemento interpretativo articulado em meio as transformações do território ribeirinho. Em termos metodológicos, foi conduzido um estudo qualitativo que envolveu levantamento bibliográfico e documental em fontes acadêmicas e de imprensa. Pretende-se então, fazer reflexões acerca do conceito de desenvolvimento, de fronteira e dos impactos socioambientais no território ribeirinho, bem como, a partir do modelo dialético baseado nos estudos de Sachs (2008), Esteva (2000), Ribeiro (2008), Becker (2005), Pacheco de Oliveira (2021), Martins (2009), Carvalho (2017), Venturi (2006) e Quijano (2005). Para tanto, os ribeirinhos são impactados dentro da nova fronteira pelo modelo de desenvolvimento na região, sem contar com os enfrentamentos sociais de movimentos contrários a esse modelo ocidental.
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