Herr Militzer und wir: um medievalista alemão e as memórias que ele deixou no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18764/1984-6169v25n1.2024.7Palavras-chave:
Alemanha, Brasil, trocas, medieval, memóriasResumo
Nossas memórias não são só nossas, mas muitas, compartilhadas. É por isso que no Brasil e nas Américas, mesmo sem uma ‘Idade Média’ tradicional, segundo a cronologia geralmente aceita, as reminiscências de medievo trazido na bagagem (material e mental) de conquistadores se enraizaram em nossas terras. Mas, para além dessa violência primordial, as reminiscências do medievo (sonhado, imaginado) são permeadas também por outras viagens, idas e vindas entre o novo e o antigo continente, pessoas que conhecemos quando fomos estudar em arquivos fundamentais e que também quiseram conhecer a nossa realidade, com a qual (talvez embalados por Garcia Marques, Borges e outros) também sonhavam. Foi assim que conheci, no arquivo histórico da cidade de Colônia, na Alemanha, o professor Klaus Militzer. E foi assim que ele veio ao Brasil, não apenas uma, mas três vezes. Esse artigo conta um pouco dessa estória que não é só minha, mas que foi compartilhada por muitos outros.
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