Práticas Jurídicas e Ação Política: (in)justiças linguísticas, opção decolonial e subalternidade ontológica
DOI:
https://doi.org/10.18764/2447-6498.v9n1.2023.2Palavras-chave:
Leitura, Matriz de letramento moderno/colonial, Epistemicídio letrado, Subalteridade ontológica, Sabotagem afirmativaResumo
Este trabalho procura produzir um código epistêmico e onto-político que permita subverter radicalmente parte do patrimônio filosófico ocidental que atravessa sem um rumo, muito menos, uma morfologia clara, as configurações da cultura letrada e o esquema ontológico imputado pelo letramento. A colonialidade do ser reconhece que a linguagem é onde o conhecimento se inscreve, não são apenas coordenadas de referencialidade ontológica por meio das quais determinados grupos culturais encontram sua identidade. Desse modo, aborda a questão sobre quais foram os efeitos da colonialidade na subjetividade e na experiência vivida por diversos grupos sociais, principalmente os Outros construídos pela modernidade, experiências onto-políticas articuladas fora da história. Cultura intelectual e cultural dos Oeste. Essa estratégia consiste em transformar a oposição em alternativa. A sabotagem afirmativa requer um artifício para a revolução da consciência, é converter o alfabetizador em um discípulo do meio subalterno, um sistema de ensino à margem da história.
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