EDUCAÇÃO, NEOCONSERVADORISMO E BARBÁRIE EM TEMPOS DE CRISE DO CAPITAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2229v30n2.2023.30

Palavras-chave:

Educação. Neoconservadorismo, Negacionismo, Barbárie, Bolsonarismo.

Resumo

O objetivo deste texto é apresentar elementos teórico-políticos que contribuam para a compreensão do processo de ascensão política, no Brasil, de forças denominadas neoconservadoras e sua expressão no debate educacional. Nossa preocupação central é como o negacionismo da ciência, o questionamento da educação estatal, laica e pública, a censura e interdição do debate sobre questões de gênero, identidade e raça, a cultura do ódio e a destruição do financiamento público da educação.  A resposta não é simples e entendemos ser  um processo a construir coletivamente. Apresentamos, inicialmente, elementos do pensamento político neoconservador, de origem norte-americana, as teses que defende, os inimigos que define e a defesa que faz das relações capitalistas. Na sequência, mostramos como esse processo ganha expressão política no Brasil contemporâneo, em movimentos genericamente denominados de neoconservadores, da nova direita e da extrema direita, especificamente a face que assume no contexto do bolsonarismo. Por fim, recuperamos aspectos importantes para a compreensão de como o capital em ação e suas crises, constituem um meio de expressão de formas políticas e sociais selvagens e bárbaras.

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Biografia do Autor

Celso do Prado Ferraz de Carvalho, Universidade Nove de Julho

Doutor em Educação.

Professor do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Nove de Julho.

Coordenador da Limha de Pesqusia em Política Educacional

Líder do Grupo de Pesquisa Política e Gestão Educacional - CNPQ

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Publicado

2023-06-30

Como Citar

CARVALHO, Celso do Prado Ferraz de.
EDUCAÇÃO, NEOCONSERVADORISMO E BARBÁRIE EM TEMPOS DE CRISE DO CAPITAL
. Cadernos de Pesquisa, v. 30, n. 2, p. 279–301, 30 Jun 2023 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/13887. Acesso em: 27 dez 2024.

Edição

Seção

Artigos