A CENA PEDAGÓGICA DO CULTIVO DO JARDIM NO EMÍLIO DE ROUSSEAU

Autores

  • Maria de Fátima Simões Francisco Doutora em Filosofia pela Faculdade de Educação da USP.

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2229/v.22.n.especial/p.97-106

Palavras-chave:

Propriedade. Trabalho. Educação.

Resumo

Trata-se de analisar a passagem do livro II do Emílio ou da educação de Rousseau, em que o aluno imaginário, nesse momento na segunda etapa da infância, vai ter sua primeira aprendizagem moral, em torno da noção de propriedade privada. A aquisição se dá através da experiência de cultivo de favas num jardim. Nosso propósito é interrogar acerca de que concepção particular de propriedade privada da terra o autor ensinará a Emílio. Apesar de, à primeira vista, poder parecer que ele se preocupa apenas em legitimar essa instituição, ao apresentar seu fundamento – o direito do primeiro ocupante da terra pelo trabalho e cultivo – observamos que a lição se aprofundará à medida que avança e se tornará bastante crítica. Dessa forma, encontraríamos uma consistência entre essa apresentação da propriedade ao aluno encontrada no Emílio e o tratamento bastante crítico dado à instituição no Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, onde é a origem do maior mal das sociedades vigentes, a desigualdade.

Palavras-chave: Propriedade. Trabalho. Educação.

 

THE PEDAGOGICAL SCENE OF THE PLANTING A GARDEN IN EMILE OF ROUSSEAU

Abstract: We intend to analyse a part in Emile, or On Education, book II where the imaginary eleven, who is in thesecond phasis of childhood at that moment, is going to have his first moral learning about the notion of private property.The learning occurs by the experience of planting a garden. We want to ask about which particular conceptionof property the author is going to teach. Although it looks like at the first sight he seems to worry only in showing thelegitimacy of this institution by presenting its basis, the right of the first occupant by labor, we note that the lesson willget deeper and very critical. So we will find a harmony between this presentation of property to the student found inhis work Emile and the very critical treatment given to it in his work Discourse on the origin and the foundations ofthe inequality among men, where it is the origin of the worst problem in the present society, the inequality.

Keywords: Property. Labor. Education.

 

LA ESCENA PEDAGÓGICA DEL CULTIVO DEL JARDÍN EN EL EMILIO, DE ROUSSEAU

Resumen: Es un trabajo de análisis de una paisaje del libro II del Emilio o de la educación de Rousseau, en el que el alumno imaginario, en ese momento en la segunda período de la niñez, tendrá su primer aprendizaje moral, en torno de la noción de propiedad privada. La adquisición se realiza a través de la experiencia del cultivo de habas en el jardín. Nuestro propósito es interrogar a respecto de qué concepción particular de la propiedad privada de la tierra el autor enseñará el autor a Emilio. Aunque, de inmediato, pueda parecer que él se preocupa solamente en esa institución, al presentar su fundamento – el derecho del primer ocupante de la tierra por el trabajo y el cultivo – observamos que la lección se profundiza mientras que avanza e tornase muy crítica. De esta manera, encontraríamos una consistencia entre esa presentación de la prosperidad en el alumno encontrado no Emilio y el tratamiento demasiado crítico que es dado a la institución  en el Discurso sobre el origen y los fundamentos de la desigualdad entre los hombres, en que la origen del mayor mal de las sociedades que están vigentes, la desigualdad.

Palabras clave: Propiedad. Trabajo. Educación.

 


 

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Biografia do Autor

Maria de Fátima Simões Francisco, Doutora em Filosofia pela Faculdade de Educação da USP.

 

 

 

 

 

 

 

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Publicado

2015-12-30

Como Citar

FRANCISCO, Maria de Fátima Simões.
A CENA PEDAGÓGICA DO CULTIVO DO JARDIM NO EMÍLIO DE ROUSSEAU
. Cadernos de Pesquisa, v. 22, p. 97–106, 30 Dez 2015 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/4231. Acesso em: 28 dez 2024.

Edição

Seção

Artigos