Cultura em sala de aula: revisão sistemática sobre a integração do artesanato na educação de povos tradicionais
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v32n2e25019Parole chiave:
artesanato, educação, povos tradicionais, revisão de literaturaAbstract
Nas últimas décadas, uma parcela significativa dos chamados povos tradicionais participantes do processo de desenvolvimento cultural e social nacional tem manifestado demandas por um ensino adaptado às suas realidades territoriais e socioculturais. Este apelo é respaldado pelo reconhecimento legal da importância de fortalecer as conexões entre identidade e território, bem como seus modos de criar, fazer e viver por meio do acesso à Educação. Nesse contexto, destaca-se o artesanato como um potencial integrador entre conhecimentos tradicionais e formais no ensino diferenciado. Este estudo apresenta uma revisão da literatura nacional, com ênfase na região Nordeste do Brasil, sobre as relações entre artesanato e Educação no ensino diferenciado, incluindo práticas pedagógicas que evidenciam essa conexão. A revisão seguiu um protocolo sistemático, com buscas nas bases Scientific Electronic Library Online (SciELO-Brasil) e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). A literatura selecionada foi analisada com o software Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRaMuTeQ), totalizando 27 documentos. Entre os achados, destaca-se a predominância de estudos voltados para escolas indígenas e a ausência de investigações em escolas quilombolas. A sistematização das iniciativas reportadas aponta que o artesanato pode ser integrado de forma significativa ao ensino de disciplinas como Química, Biologia, Matemática e História. Os resultados sugerem que o artesanato contribui para a afirmação das identidades socioculturais desses grupos no contexto escolar. Contudo, sua consolidação na educação diferenciada requer maior articulação entre políticas públicas, formação docente e produção de materiais pedagógicos contextualizados às especificidades de cada comunidade.
Downloads
Riferimenti bibliografici
AIRES, Jouberth Max Maranhão Piorsky. As "escolas diferenciadas" dos índios Tapebas. 2005. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, 2005.
ALAGOAS. Lei n.º 7.795, de 22 de janeiro de 2016. Aprova o Plano Estadual de educação – PEE, e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado de Alagoas, Maceió, 25 jan. 2016.
ALENCAR, Milene Antunes de. A Festa da Carnaúba como ação educativa no ensino de Ciências e Biologia na escola indígena Tapeba do trilho. 2019. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) – Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, 2019.
ALMEIDA, Rosiléia Oliveira de. Ajofe e alcoometria: poderão viver juntos? As escolas diante das mudanças socioculturais ligadas à produção de cachaça artesanal na microrregião de Abaíra-BA. 2008. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.
GONZALEZ ARROYO, Miguel. Por um tratamento público da educação do campo. Por uma educação do campo: contribuições para a construção de um projeto de educação do campo. Brasília, DF: Articulação nacional por uma educação básica do campo, p. 91-109, 2004.
CALDART, Roseli Saleti; MOLINA, Mônica Castagna (org.). Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2004. p. 65-86.
BAHIA. Lei n.º 13.559, de 11 de maio de 2016. Aprova o Plano Estadual de Educação da Bahia – PEE e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado do Bahia, Salvador, 12 mai. 2016.
BANIWA, Gersem. Educação escolar indígena: estado e movimentos sociais. Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade [online], Salvador, v. 19, n. 33, p. 35-49, jun. 2010. Disponível em http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-70432010000100004&lng=pt&nrm=iso. Acessos em 25 mar. 2025.
BARRETO FILHO, Henyo Trindade. Relatório de atividades do trabalho de campo realizado entre novembro de 1986 e janeiro de 1987 junto ao grupo étnico Tapeba, em Caucaia, Ceará. Rio de Janeiro, 1987. 58 p.
BATISTA, Maria Elidiana Onofre Costa Lira. Produção artesanal de queijo de coalho: uma temática sociocientífica para o ensino de Química no Ensino Fundamental. 2019. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) – Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática, Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2019.
BELARMINO, Clarissa Machado. Tramas indígenas: a técnica do trançado da etnia Kambiwá. 2018. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 2016. 496 p. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdff Acesso em: 15 ago. 2023.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Senado Federal, 2017. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf . Acesso: 15 ago. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf . Acesso: 15 ago. 2023.
BRASIL. Decreto nº 7.352, de 4 de novembro de 2010. Dispõe sobre a política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária –PRONERA. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Sessão1. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/marco-2012-pdf/10199-8-decreto-7352-de4-de-novembro-de-2010/file . Acesso: 15 ago. 2023.
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 5, de 22 de junho de 2012a. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, 25 de junho de 2012, Seção 1. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11074-rceb005-12-pdf&category_slug=junho-2012-pdf&Itemid=30192 . Acesso: 15 ago. 2023.
BRASIL. Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012b. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 de nov. 2012, Seção 1. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11963-rceb008-12-pdf&category_slug=novembro-2012-pdf&Itemid=30192 . Acesso: 15 ago. 2023.
BRASIL. Ministério da Cultura. Secretaria da Economia Criativa. Relatório de economia criativa 2010: economia criativa, uma opção de desenvolvimento. Brasília, DF: Secretaria da Economia Criativa/Minc; São Paulo: Itaú Cultural, 2012. 424 p. ISBN 978-85-7979-035-5. Disponível em: https://unctad.org/system/files/official-document/ditctab20103_pt.pdf . Acesso em: 25 ago. 2023.
CAMARGO, Brigido Vizeu; JUSTO, Ana Maria. IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em psicologia, Ribeirão Preto, v. 21, n. 2, p. 513-518, dez. 2013.
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. São Paulo: Global, 2001.
CEARÁ. Lei n.º 16.025, de 30 de maio de 2016. Dispõe sobre o Plano Estadual de educação (2016/2024. Diário Oficial [do] Estado, Fortaleza, 01 jun. 2016.
DALMOLIN, Soeli de Fatima dos Santos. Cerâmica: arte e conhecimento prático e teórico para a educação básica. 2018. Dissertação (Mestrado em Educação e Novas Tecnologias) – Centro Universitário Internacional Uninter, Curitiba, 2018.
OLIVEIRA, Ernani Calazans de. Os processos de criação da cerâmica do Vale do Jequitinhonha-MG: proposta pedagógica. 2016. Dissertação (Mestrado em Artes) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016.
LOPES, Marília de Oliveira; PIMENTA, Daniel Sales; CONDE, Bruno Esteves. Sabão artesanal no espaço escolar como ferramenta de sensibilização ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), São Paulo, v. 16, n. 1, p. 450-471, fev. 2021.
DIAS, Markus Benedito Santos. Modelagem com etnomatemática: uma situação a-didática para o ensino. 2013. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemáticas) – Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013.
FARIA, Laís Frantz de. Saberes populares locais e reação de fermentação: uma proposta para o ensino de química. 2015. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) - Universidade Federal do Pampa, Bagé, 2015.
FERREIRA, Denison da Silva. Dinâmica socioespacial em comunidades ribeirinhas das ilhas de Abaetetuba-PA. 2014. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2014.
FERRETE, Rodrigo Bozi. Práticas etnomatemáticas no liceu do Paracurí: a propósito dos ornamentos geométricos da cerâmica. 2005. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2005.
GONDIM, Maria Stela da Costa. A inter-relação entre saberes científicos e saberes populares na escola: uma proposta interdisciplinar baseada em saberes das artesãs do Triângulo Mineiro. 2007. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) – Programa De Pós-graduação em Ensino de Ciências, Universidade de Brasília, Brasília, 2007.
KELLER, Paulo Fernandes. O artesão e a economia do artesanato na sociedade contemporânea. Revista de Ciências Sociais, [online], n. 41, p. 323-347, out. 2014.
KRENAK, Ailton. As alianças afetivas. Entrevista com Ailton Krenak, por Pedro Cesarino. Bienal de São Paulo: Incerteza Viva: Dias de Estudo, 2016. p. 178-79.
LIMA, Ana Paula Boaventura Mota de. Local/global. Arte/artesanato: conversas em trânsito. 2020. Dissertação (Mestrado Profissional em Artes) – Programa de Pós-Graduação em Artes, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São Paulo, 2020.
LOPES FILHO, Antônio Dantas. Uma abordagem temática do conteúdo proteínas junto a estudantes do semiárido paraibano: a produção do queijo de coalho do mocó (Kerodon rupestres). 2022. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciência e Matemática) – Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática, Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2022.
LUCENA, Isabel Cristina Rodrigues de. Educação Matemática, ciência e tradição: tudo no mesmo barco. 2005. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2005.
MARANHÃO. Lei n.º 10.099, de 11 de junho de 2014. Aprova o Plano de Educação do Estado do Maranhão e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado, São Luís, 11 jun. 2014.
MARQUES, Walter Rodrigues. A cerâmica no ensino de artes visuais: Um estudo no Centro de Ensino Paulo VI em São Luís (MA). 2019. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Gestão de Ensino da Educação Básica, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2019.
MARTINS, Saul. Folclore Brasileiro: Minas Gerais. Rio de Janeiro: FUNARTE/UFMG/ MC, 1982.
MEDEIROS, Juliana Schneider. Escola indígena e ensino de História: um estudo em uma escola Kaingang da terra indígena Guarita/RS. 2012. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012.
MEDEIROS, Geraldo Damião de. Saberes populares no curtimento artesanal de pele animal: diálogos com os saberes científicos e escolares. 2020. Dissertação (Mestrado em Profissional em Ensino de Ciências e Matemática) - Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa 2020.
MELO, Rayane de Jesus Santos. O velejar das embarcações maranhenses: uma narrativa sobre saberes docentes (matemáticos) de um mestre carpinteiro naval ensinados no âmbito do Estaleiro Escola. 2023. Tese (Doutorado em Educação) –Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2023.
OLIVEIRA, Lúcia Helena Soares de. Saberes tradicionais indígenas da comunidade Nova Esperança para a aprendizagem em ciências da natureza no ensino fundamental. 2021. Tese (Doutorado em Educação em Ciências e Matemática) – Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2021.
OLIVEIRA, Cássia. Casa de Pedra: saberes e narrativas. 2018. Dissertação (Mestrado em Arte e Cultura Visual) – Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.
PALADINO, Mariana. Educação escolar indígena no Brasil contemporâneo: entre a “revitalização cultural” e a desintegração do modo de ser tradicional. 2001. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001.
PARAÍBA. Lei n.º 10.488, de 23 de junho de 2015. Aprova o Plano Estadual de Educação - PEE e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado, João Pessoa, 24 jun. 2015.
PERNAMBUCO. Lei n.º 15.533, de 23 de junho de 2015. Aprova o Plano Estadual de Educação - PEE e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado, Recife, 24 jun. 2015.
PETERS, Micah et al. The Joanna Briggs Institute reviewers' manual 2015: methodology for JBI scoping reviews. The Joanna Briggs Institute, Austrália, p. 1-24, 2015.
PIAUÍ. Lei n.º 6.733, de 17 de dezembro de 2015. Aprova o Plano Estadual de Educação - PEE e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado, Teresina, 21 dez. 2015.
RIBEIRO, Berta et al. O artesão tradicional e seu papel na sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1983. SEBRAE. Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
RIO GRANDE DO NORTE. Lei n.º 10.049, de 27 de janeiro de 2016. Aprova o Plano de Educação do Rio Grande do Norte (2015-2025) e dá outras providências. Diário Oficial [do] Estado, Natal, 27 jan. 2016.
SANTOS, Ivamilton Nonato Lobato dos. Matemática e cultura amazônica–representações do Brinquedo de Miriti. 2012. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemáticas) – Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2012.
SERGIPE. Lei n.º 8.025, de 04 de setembro de 2015. Dispõe sobre o Plano Estadual de Educação – PEE, e dá providências correlatas. Diário Oficial [do] Estado, Aracaju, 08 set. 2015.
SILVA, Augusto Santos. Cultura e desenvolvimento: estudos sobre a relação entre o ser e o agir. Oeiras: Celta, 2000.
SILVA, Ronaldo Cardoso da. A arte indígena como instrumento para o ensino da Geometria. 2016. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2016.
SILVA, Jaime Rodrigues da. O artesanato como tema gerador para o ensino de ciências: uma perspectiva freireana. 2017. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) – Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2017.
SILVA, Fabiana Beatriz da. O sagrado, o barro e o currículo do ensino religioso na Escola Municipal Mestre Vitalino (Caruaru/PE): diálogos possíveis para uma transepistemologia. 2018. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de
Pós-Graduação em Educação Contemporânea, Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2018.
TONIAZZO, Bibiana Schiavini Gonçalves. Turismo, patrimônio e artesanato: uma proposta educativa para o território Geoparque Quarta Colônia Aspirante Unesco. 2021. Dissertação (Mestrado em Patrimônio Cultural) – Programa de Pós-Graduação em Patrimônio Cultural, Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Sociais e Humanas, Santa Maria, 2021.
TRANFIELD, David; DENYER, David; SMART, Palminder. Towards a Methodology for Developing EvidenceInformed Management Knowledge by Means of Systematic Review. British Journal of Management, [online], v. 14, n. 3, p. 207–222, set. 2003.
WALSH, Catherine et al. Interculturalidad crítica y educación intercultural. Construyendo interculturalidad crítica, La paz, v. 75, n. 96, p. 167-181, mar. 2009.
XAKRIABÁ, Nei Leite (Vanginei Leite Silva). Arte indígena Xakriabá: com um pé na aldeia e outro pé no mundo. 2022. Dissertação (Mestrado em Artes) – Escola de Belas Artes, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2022.
##submission.downloads##
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
A Cadernos de Pesquisa está licenciada com a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
