Escolarización y autoría negra para el enfrentamiento de la deslegitimación de la población afrobrasileña
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v31n4.2024.69Palabras clave:
literatura afrobrasileña, autoría negra, educación antirracistaResumen
Este texto busca esbozar una reflexión sobre la escolarización y la autoría negra como elementos
de resistencia, que ejercen un importante papel en la lucha para voltear la desvalorización sufrida por las
personas de descendencia africana. La pesquisa de naturaleza bibliográfica y documental se respaldó en
estudios teóricos y utilizó fuentes primarias, constituidas por dos correspondencias del director de la Casa aos Educandos Artífices ao Presidente da Província do Maranhão. Se analizó fragmentos de los escritos de tres autores negros marañenses hijos de mujeres esclavizadas, nacidos en el siglo XIX: Maria Firmina dos Reis (1822-1917), José Nascimento Moraes (1882-1958) y Raul Astolfo Marques (1876-1918). Ellos se destacaron en la actuación pública, en la docencia y/o en el periodismo, y se hicieron portavoces de la población negra excluida socialmente, mediante la literatura. Fueron observados sus biografías y sus textos sobre la vida de la población negra en el periodo de la esclavitud y posabolición. Siendo así, llamamos la atención para la relevancia de hacer conocidas las biografías y las obras literarias de negros y negras, contribuyendo con la construcción de una memoria nacional más plural, que pueda impactar en el fomento de una educación antirracista para las nuevas generaciones.
Descargas
Citas
BARROS, Surya Pombo de. Escravos, libertos, filhos de africanos livres, não livres, pretos, ingênuos: negros nas legislações educacionais do XIX. Educ. Pesqui., [s. l.], v. 42, n. 3, p. 591-605, jul. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-9702201609141039. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/9ZhqHKsrZg987cSGqd7SbNg/ abstract/?lang=pt#. Acesso em: 15 jul. 2024.
BRASIL. [Constituição (1824)] Constituição política do Império do Brazil, de 25 de março de 1824. Rio de Janeiro: Presidência da República, 1824. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm. Acesso em: 2 set. 2024.
CASTELLANOS, Samuel Luiz Welazquez. A instrução da infância desvalida no Maranhão oitocentista. Revista do Centro de Ciências da Educação, Florianópolis, v. 37, n. 3, p. 791-815, jul./set. 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-795X.2019.e61993. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva /article/view/2175-795X.2019.e61993. Acesso em: 07 ago. 2024.
CASTRO, César. A. Leis e regulamentos da instrução pública no Maranhão Império: 1835-1889. São Luís: EDUFMA, 2009.
COELHO JÚNIOR, Pedro Jaime de. Executivos negros: racismo e diversidade no mundo empresarial (uma abordagem sócio-antroplógica). 2011. Tese (Doutorado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. DOI: https://doi.org/10.11606/T.8.2011.tde-11062012-154959. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-11062012-154959/pt-br.php. Acesso em: 03 set. 2024.
CRUZ, Mariléia dos Santos. A produção da invisibilidade intelectual do professor negro Nascimento Moraes na história literária maranhense, no início do século XX. Rev. Bras. Hist., [s. l.], v. 36, n. 73, p. 209-230, set. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-93472016v36n73_011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbh/a/Q9mT4xs6pNRWWdGvRcHsP6G/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 12 jun. 2024.
CRUZ, Mariléia dos Santos.; MATOS, Érica de Lima; SILVA, Ediane Holanda. “Exma. Sra. d. Maria Firmina dos Reis, distinta literária maranhense”: a notoriedade de uma professora afrodescendente no século XIX. Notandum, [s. l.], v. 48, set./dez. 2018. Disponível em: http://www.hottopos.com/notand48/151- 166Marileia.pdf. Acesso em: 15 jan. 2024.
CRUZ, Mariléia dos Santos. Nascimento Moraes, docência e jornalismo em mais de 50 anos de imprensa no Maranhão. Outros Tempos: pesquisa em foco - História, São Luís, v. 18, n. 32, p. 298-326, 2021. DOI: https://doi.org/10.18817/ot.v18i32.842. Disponível em: https://www.outrostempos.uema.br/index.php/outros_tempos_uema/article/view/842. Acesso em: 15 jan. 2024.
CRUZ, Mariléia dos Santos. Erudição e racismo na trajetória ascendente de uma família negra do Maranhão. Rev. Bras. Hist. Educ., Maringá, v. 22, p. e211, 2022. DOI: https://doi.org/10.4025/rbhe.v22.2022.e211. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbhe/a/HRmpwFxVLBNJLmKPcg3y8YD/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 15 jan. 2024.
DUARTE, Eduardo de Assis. Por um conceito de literatura afro-brasileira. Terceira Margem, Rio de Janeiro, v. 14, n. 23, p. 113-138, jul./dez. 2010. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/tm/article/view/10953. Acesso em: 20 ago. 2024.
EVARISTO, Conceição. Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade. Scripta, Belo Horizonte, v. 13, n. 25, p. 17-31, 17 dez. 2009. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/436. Acesso em: 16 nov. 2024.
EVARISTO, Conceição. Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade. 1996. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1996.
FALCÃO, José Antônio. Ofício do diretor da casa dos educandos artífices do Maranhão ao presidente da província. São Luís: Arquivo Público do Estado do Maranhão-APEM, documentos avulsos, f. 1-2, 16 jun. 1842(a).
FALCÃO, José Antônio. Ofício do diretor da casa dos educandos artífices do Maranhão ao presidente da província. São Luís: Arquivo Público do Estado do Maranhão-APEM, documentos avulsos, f. 1-3, 6 ago. 1842(b).
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Zarar, 2022.
FOLHETO. Jornal de Caxias, Caxias, p. 1, 22 jul. 1905. Disponível em: https://memoria.bn.gov.br/DocReader/cache/095001186879/I0001551-2-0-002002-001322-005110-003374.JPG. Acesso em: 3 ago. 2024.
FONSECA, Marcus Vinícius; BARROS, Surya Aaronovich Pombo de (org.). A história da educação dos negros no Brasil. Niterói: EDUFF, 2016.
HOOKS, Bell. Ensinando comunidade: uma pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Elefante, 2021.
JESUS, Matheus Gato. Astolfo Marques e as festas populares maranhenses. Afro-Ásia, [s. l.], v. 48, p. 337-360, jul. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/afro/a/qrC97z4dRgNHghnhBLvfz8s/. Acesso em: 28 maio 2024.
IBGE. Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil, estudos e pesquisas. 2. ed. Rio de Janeiro, 2022. Disponível em https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/25844-desigualdades-sociais-por-cor-ou-raca.html. Acesso em: 3 ago. 2024.
LORENÇO Cardoso: “Temos potencial para abolir o racismo e todas as outras formas de opressão”. El País, São Paulo, 30 nov. 2019. Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2019-11-30/lourenco-cardosotemos-potencial-para-abolir-o-racismo-e-todas-as-outras-formas-de-opressao.html. Acesso: 22 ago. 2024.
MARQUES, Astolfo. O suplício de Inácia. São Luís: Typografia do Diário do Maranhão, 1905a. Disponível em: www.letras.ufmg.br/literafro. Acesso em: 27 jul. 2024
MARQUES, Astolfo. Ser treze. Pacotilha, São Luís, n. 113, p. 2, 13 maio 1905b. Disponível em https://memoria.bn.gov.br/DocReader/cache/1017507193674/I0028622-2-0-002177-001322-006703-004071.JPG. Acesso em: 18 ago. 2024.
MORAES, José Nascimento. Vencidos e degenerados. 4. ed. São Luís: Centro Cultural Nascimento Moraes, 2000.
MORAIS FILHO, José Nascimento. Maria Firmina: fragmentos de uma vida. São Luís: Imprensa do Governo do Maranhão, 1975.
NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 2017.
PACOTILHA, São Luís, nº 196, 18 ago. 1900(a), p. 2. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/168319_01/23079?pesq=%22Astolfo%20Marques%22. Acesso em: 02 jul. 2024
PACOTILHA, São Luís, nº 223, 19 set. 1900(b), p. 2. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/168319_01/23187?pesq=%22Astolfo%20Marques%22. Acesso em: 02 jul. 2024
PACOTILHA, São Luís, nº 304, 24 dez. 1900(c), p. 2. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/168319_01/23511?pesq=%22Astolfo%20Marques%22. Acesso em: 02 jul. 2024
PACOTILHA, São Luís, nº 001, 1 jan. 1901, p. 2. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/168319_01/23535?pesq=%22Astolfo%20Marques%22. Acesso em: 02 jul. 2024.
PACOTILHA, São Luís, nº 003, 4 jan. 1903(a), p. 2. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/168319_01/26018?pesq=%22Astolfo%20Marques%22. Acesso em: 02 jul. 2024
PACOTILHA, São Luís, nº 169, 18 jun. 1903(b), p. 1. Disponível em
http://memoria.bn.gov.br/DocReader/168319_01/26682?pesq=%22Astolfo%20Marques%22. Acesso em: 02 jul. 2024.
RAUL Astolfo Marques. O jornal, São Luís, p. 4, 29 maio 1918. Disponível em: https://memoria.bn.gov.br/DocReader/docreader.aspx?bib=720593&pasta=ano%20191&pesq=Raul%20Astolfo%20marques&pagfis=2881. Acesso em: 13 jul. 2024.
REIS, Diego dos Santos. Saberes encruzilhados: (de)colonialidade, racismo epistêmico e ensino de filosofia. In: dossiê educação, democracia e diferença. Educ. rev., Curitiba, v. 36, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.75102. Disponível em: https://www.scielo.br/j/er/a/Hvf6N7pz6yxwk6J945MS9CC/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 25 jan. 2024
REIS, Maria Firmina dos. Úrsula e outras obras. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2019. Disponível em: https://bd.camara.leg.br/bd/items/960f005d-58f7-448b-bc6e-f11fc774023a. Acesso em: 15 jan. 2024.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2017.
WERMUTH, Maiquel Ângelo Dezordi; MARCHT, Laura Mallmann; MELLO, Letícia de. Necropolítica: racismo e políticas de morte no Brasil contemporâneo. Revista de Direito da Cidade, [s. l.], v. 12, n. 2, p. 1053–1083, 2020. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/rdc/article/view/49790. Acesso em: 15 set. 2024.
YOUNG, M. Para que servem as escolas? Educação e Sociedade. Campinas, vol. 28, n. 101, p. 1287-1302, set./dez. 2007. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 15 fev. 2024.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A Cadernos de Pesquisa está licenciada com a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.