La censura de textos y de libros: diferentes contextos, modos de censurar y de resistir
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v32n1e25186Palabras clave:
censura, resistencia, libros, textosResumen
El artículo analiza el tema de la censura, problematizando su naturaleza, sus ramificaciones jurídicas y semánticas, así como la forma en que los diferentes significados de censura se operacionalizan en acciones materiales y simbólicas. La obra dialoga con estudios como los de Robert Darnton, quien analiza la complejidad de definir la censura y ofrece una etnografía de la censura en la Francia borbónica (siglo XVIII), en la India británica con el control de los colonizadores (siglo XIX y principios del XX) y en Alemania oriental comunista en tiempos de la guerra fría (siglo XX). Se establece también un diálogo con investigaciones realizadas en Brasil, por Abreu (2003), sobre la mesa de censura en el Brasil colonial y por Paiva (1996) que investigó la censura católica de las novelas a principios del siglo XX. Para analizar la actualidad, el artículo refleja artículos periodísticos sobre el tema de la censura, señalando fenómenos culturales y sociales que conducen a la “quema” de obras contemporáneas e indicando algunas nuevas formas de control en la sociedad digital. El estudio concluye que la censura es contradictoria, representa intereses y regímenes de verdad, al mismo tiempo que existen formas de resistir, tanto judicial como culturalmente, sus efectos. De esta manera, los intereses de los censores o de los regímenes entran en conflicto con los propios lectores, con la diversidad de formas de difundir los textos, con el mundo de los editores y con los diferentes sistemas de verdad.
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