La confiscación general del cuerpo, del tiempo, de la vida: emancipar y formar brasileíenses, brazilianos, brasileño
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v32n1e25229Palabras clave:
Sistema de Enseñanza Mutua, Educación post-independencia, Historia de la Educación en el Imperio Brasileño, LancasterResumen
¿Cómo se produjo el proceso de independencia de Brasil? ¿Qué vínculos se establecieron entre los proyectos de nación y la educación de la población? ¿Qué iniciativas se tomaron para consolidar la educación de la población en la compleja experiencia nacional? Como estamos constante y permanentemente llamados a pensar los procesos de emancipación y autonomización y su relación con los proyectos de formación y educación de las poblaciones, en este artículo retomo estas cuestiones generales para examinar aspectos de la mundialización del llamado «Sistema de Enseñanza Mutua», su circulación y formas de implantación en suelo nacional. Con este recurso, intento mostrar los proyectos de formación y el tipo de emancipación que encarnan, pero también los problemas y contornos que presentan. De esta forma, pensar en un sistema de formación en el período posindependentista, articulando algunas iniciativas dirigidas a la escolarización, ofrece un cierto marco
para problematizar la transnacionalización de la pedagogía del mutualismo, lo que implica reconocer las com plejas redes de relaciones de poder en el Brasil emancipado y los debates que involucran intereses divergentes en relación con la urgencia y la necesidad de educar a brasileíenses, brazilianos y brasileños.
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