Juegos y chistes en la revista infantil O Tico-Tico (años 50)
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v32n1e25669Palabras clave:
O Tico-Tico, prácticas culturales, prácticas escolares, educación infantilResumen
El artículo examina el entrelazamiento entre prácticas escolares y prácticas culturales a través del análisis de las ediciones finales de la revista infantil O Tico-Tico, publicadas en la década de 1950. Lanzada por la editorial O Malho en Río de Janeiro, entonces capital federal, esta revista circuló a nivel nacional entre 1905 y 1962, con el objetivo declarado de contribuir a la educación infantil. Utilizando elementos textuales y
visuales diseñados para guiar la comprensión de los jóvenes lectores, la revista se analiza como un espacio
discursivo que permite discutir la interrelación entre prácticas escolares y culturales, es decir, como un objeto de conocimiento y entretenimiento, un productor de significados y un producto de la sociedad. El análisis abarca dispositivos editoriales y diversas secciones, como historietas, juegos y actividades lúdicas y pedagógicas, enfatizando su contribución a la formación del comportamiento infantil y la transmisión de valores idealizados por los adultos mediante prácticas educativas y culturales, frecuentemente interconectadas. El estudio señala
que la fidelidad de la revista a las características y valores que marcaron su trayectoria fue decisiva para su longevidad de más de cinco décadas, pero también contribuyó a su declive al no adaptarse plenamente a las transformaciones sociales y culturales del período.
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