Entre la aceptación y la resistencia: desafíos de una maestra primaria pública empírica en la escuela y en la ciudad — Ituiutaba, MG, 1893–1925
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v32n2e25922Palabras clave:
escuela primaria, maestra empírica, biografía, protagonismoResumen
Este estudio aborda la trayectoria de vida de la profesora Alzira Vilela (1893–1925), quien enseñó en el estado de Minas Gerais. Se convirtió en maestra de escuela pública elemental cuando tenía solo 17 años, sin la formación adecuada para ejercer la docencia. Criada con ciertas libertades en el entorno familiar, pudo proyectar desde temprano una carrera en la enseñanza, que se concretó gracias a su cualificación y al intenso trabajo que desempeñó. En este sentido, el objeto del estudio incluye la formación y la actuación de Alzira Vilela como profesora y protagonista de su historia en la educación. El estudio tuvo como objetivo situar a esta profesora en la historia de la enseñanza primaria en Brasil; delinear su trayectoria de vida, caracterizar acciones, sus reacciones y sus desenlaces en espacios públicos/privados de actuación social; y mapear su producción material docente-escolar. Subyace al estudio una investigación documental cuyas fuentes incluyen textos manuscritos, recortes de periódicos, etc. El método adoptado fue el (auto)biográfico, aliado a fundamentos del análisis del discurso en el análisis de las fuentes históricas. Los resultados evidencian que el hecho de que Alzira Vilela fuera una profesora empírica no comprometió en absoluto su trabajo a nivel individual y colectivo; supo integrarse y relacionarse con autonomía para, en ocasiones, actuar de manera diferente a la norma. Más aún, la falta de formación en magisterio no le impidió desarrollar la capacidad de pensar de forma crítica sobre la educación de su tiempo, la educación que ella ayudaba a construir.
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