Professores iniciantes: os desafios docentes na educação básica
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v31n4.2024.70Palavras-chave:
professor iniciante, educação básica, desafios docentes, aprendizagem na docência, auto(trans)formação docenteResumo
Neste artigo apresenta-se um recorte de pesquisa no qual o foco é mostrar quem é o professor iniciante que atua nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na rede pública do município de Santa Maria, estado do Rio Grande do Sul (RS), e quais suas características a partir da problematização do tema por meio da
proposta político-metodológica dos círculos dialógicos. Ao longo do texto, explicitam-se as contribuições dos “Círculos Dialógicos Investigativo-auto(trans)formativos” para o desenvolvimento profissional de docentes em início de carreira na Educação Básica. A abordagem metodológica escolhida para ser utilizada neste estudo são os Círculos Dialógicos Investigativo- auto(trans)formativos, que têm as principais contribuições de Freire (1999, 2001, 2011); Freire e Shor (1986); Henz (2003, 2012, 2015, 2018) e Josso (2004, 2010). Como resultados preliminares, destaca-se que os círculos constituem-se como um espaço de acolhimento, de diálogo em que os participantes falam de seus desafios e veem que não estão sozinhos nesse processo de aprendizagem docente auto(trans)formando-se como pessoas e profissionais. Ao longo dos círculos, foram surgindo
desafios e possibilidades que mobilizaram novas discussões sobre a prática docente, as quais deixaram os círculos mais dinâmicos, como um espaço de ouvir e dizer sua palavra. Nos círculos, ainda foi possível perceber que tanto os coautores quanto o pesquisador discutem e refletem sobre as falas e as vivências de cada um que ali está, e a partir disso podem produzir auto(trans)formações.
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