La cartografía del poder en Paraná: no era simplemente otra aparecida con el legado de la jerarquía familiar
DOI:
https://doi.org/10.18764/2595-9549v8n18e27349Palabras clave:
familismo, poder, Política, genealogía, Aparecida BorghettiResumen
Nos centramos en el análisis de las estructuras de poder en el estado de Paraná, con especial atención
a la influencia del familismo en la trayectoria política de Aparecida Borghetti. Establecemos la investigación
sobre la consolidación de su ascenso político a partir de las conexiones entre las relaciones de parentesco y las prácticas de nepotismo articuladas con el capital económico y político. El marco teórico movilizado traza un diálogo entre perspectivas sociológicas e históricas. Con base en aportes marxistas, la investigación problematiza las relaciones de poder, evidenciando los mecanismos de reproducción y mantenimiento de las clases dominantes en la dinámica política regional, contribuyendo así a los debates contemporáneos sobre los desafíos de la equidad social. Para la operacionalización de la investigación, priorizamos los métodos genealógico y prosopográfico, combinados con la investigación biográfica, el análisis documental, el mapeo de redes sociales y la identificación de articulaciones de poder. El estudio fue estructurado en tres etapas: descripción biográfica basada en el análisis genealógico; presentación de las relaciones sociales a través de la investigación prosopográfica; y la indicación de las intersecciones entre economía, familismo y poder político en la consolidación política de la parlamentaria. Consideramos que la representatividad femenina de Maria Aparecida Borghetti en la política, lejos de representar un proceso de lucha por la ampliación de derechos o de ruptura de barreras hacia la democratización
de género en el acceso y la participación política, perpetúa estructuras jerárquicas tradicionales, relacionadas principalmente con prácticas familistas, poniendo en evidencia las dinámicas de poder en la reproducción de privilegios y exclusiones.
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