Agricultura e capitalismo na Amazônia: contradições, crises e limites da expansão da fronteira agroindustrial no horizonte do século XXI
DOI:
https://doi.org/10.18764/2446-6549.e23156Parole chiave:
Agricultura Capitalista, Complexo Agroindustrial, Fronteira AmazônicaAbstract
O presente artigo trata das agriculturas na Amazônia - da fronteira agroindustrial à economia familiar camponesa - na disputa econômico-social-ecológica da Natureza. Discute-se as características do modelo hegemônico de agricultura, seus desdobramentos econômicos e ecológicos, as alterações geradas pelas intervenções nos ecossistemas desde um todo social-natural. Utiliza-se o método dialético-crítico, material-sistêmico, explorando quantitativamente importante literatura. Os resultados da pesquisa permitem apontar para a absorção, subsunção e dominância, quase completa, da agricultura pela indústria, sob uma sociedade aniquiladora, que amplia seu aniquilamento do centro à fronteira. O substitucinismo fagocitou e dissolveu o setor primário da economia e o assimilou profundamente, formando um mega setor chamado complexo agroindustrial sob o mando do capital. As agriculturas industrializadas, porém, envenenam e degradam solos, florestas, águas, biodiversidades, além de destruir povos e culturas. Não obstante, segue cada vez mais dominante e ascendente, definindo o sentido e a direção de desenvolvimento da fronteira agrícola na Amazônia, contribuindo para a carbonização da economia, destruição ecológica dos ecossistemas, acirramento dos conflitos sociais e ascensão das violências no campo.
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