EM DEFESA DE UMA ESCOLA REPUBLICANA E DO CONHECIMENTO COMO UM BEM COMUM
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v30n3.2023.46Parole chiave:
Neoliberalismo educacional, Escola republicana, Conhecimento, Bem comumAbstract
O artigo tem como objetivo defender a escola republicana e o conhecimento como um bem comum como forma de assegurar uma educação realmente democrática e inclusiva. Sob enfoque teórico, está alicerçado, sobretudo, nos estudos de Masschelein e Simons (2018) no que tangencia ao conceito de escola republicana e em de Dardot e Laval (2017) no que diz respeito à ideia de conhecimento como um bem comum. Quanto à caracterização da pesquisa, define-se como um uma investigação teórico-bibliográfica, de corte analítico. Em termos estruturais, o texto divide-se em três seções: i) aborda o conceito de escola republicana; ii) o conceito de conhecimento como um bem comum; iii) a escola como um espaço de constituição dos “comuns” do conhecimento. Por fim, nas considerações finais, aponta-se como a ideia de escola republicana e de conhecimento como um bem comum podem ser alternativas à consolidação de uma sociedade mais justa e, verdadeiramente, democrática.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ABRAMS, Samuel E. Education and the Commercial Mindset. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press, 2016.
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo Escolar 2020. Brasília: MEC/Inep, 2021.
______. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo Escolar 2018. Brasília: MEC/Inep, 2018.
______. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. 2020. Disponível em <http://www.fnde.gov.br/>. Acesso em: 12 mai. 2020.
______. Medida Provisória nº746, de 22 de setembro de 2016 - Institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral e dá outras providências. Brasília: Presidência da República/Secretaria-Geral/Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2016.
_______. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 – Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília: Presidência da República/Secretaria-Geral/Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2015.
_______. Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009. Brasília: Presidência da República/Casa Civil/Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2009.
______. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Presidência da República/Casa Civil/Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1996.
CARVALHO, Alexandre Filordi de; AQUINO, Julio Groppa. É preciso defender a escolar. ETD: Educação Temática Digital, Campinas, v. 19, n. 4, p. 585-589, out./dez., 2017.
CONDORCET. Cinq Mémoires sur l’instruction publique. Introdução e notas de Ch. Coutel et C. Kintzler, Paris: Flammarion, 1994.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2017.
______. A Nova Razão do Mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2016.
FÁVERO, Altair Alberto; TONIETO, Carina; CONSALTÉR, Evandro. Eficácia ou proselitismo? A escola sob os ditames do gerencialismo empresarial. In: FÁVERO, Altair Alberto; TONIETO, Carina; CONSALTÉR, Evandro. Leituras sobre Neoliberalismo e Educação. Curitiba: CRV, 2020.
.
FREIRE, Paulo. Educação como pratica da liberdade. 14. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
GADOTTI, Moacir. Qualidade na Educação: uma nova abordagem. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2010.
GIDDENS, A. A terceira via: reflexões sobre o impasse político atual e o futuro da social-democracia. Rio de Janeiro: Record, 1999.
GIOLO, Jaime. O Future-se sem futuro. Revista Direitos, trabalho e política social, Cuiabá, v. 6, n. 10, p. 261-350, jan./jun., 2020.
ILLICH, Ivan. Sociedade sem escolas. Trad. de Lúcia Mathilde Endlich Orth. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2018.
JORIS, Margot. Citizenship education policy in Europe and its normativity: building vs. bildung? In: FÁVERO, Altair Alberto; TONIETO, Carina; CONSALTÉR, Evandro. Leituras sobre Neoliberalismo e Educação. Curitiba: CRV, 2020.
LAFE, Celso. O Significado de República. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, p. 214-224, 1989.
LAVAL, Christian. A Escola não é uma Empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. Trad. Maria Luiza M. de Carvalho e Silva. Londrina: Planta, 2004.
LIS, Laís. Governo Bolsonaro mais que dobra número de militares em cargos civis, aponta TCU. G1-Brasília, 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/07/17/governo-bolsonaro-tem-6157-militares-em-cargos-civis-diz-tcu.ghtml. Acesso em: 18 jun. 2021.
MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. Em defesa da escola: uma questão pública. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.
SAUL, Renato P. Giddens: da ontologia social ao programa político, sem retorno. Sociologias, Porto Alegre, ano 5, n. 9, p. 142-173, jan./jun., 2003.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Edição Comemorativa. Campinas: Autores Associados, 2008.
SILVA, Monica Ribeiro da. A BNCC da reforma do ensino médio: o resgate de um empoeirado discurso. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 34, 2018.
##submission.downloads##
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2023 Cadernos de Pesquisa
TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
A Cadernos de Pesquisa está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.