INTERSECCIONALIDAD Y DECOLONIALIDAD EN LA ESCREVIVÊNCIA DE CONCEIÇÃO EVARISTO
DOI:
https://doi.org/10.18764/2595-9549v7n12.2024.5Palabras clave:
Escrevivência, Interseccionalidad, DecolonialidadResumen
Este estudio tiene como objetivo esclarecer cómo la escrevivência de Conceição Evaristo se configura como un nuevo paradigma literario brasileño, fundamentado en las perspectivas del pensamiento decolonial y de la interseccionalidad en su concepción. El término “escreviver”, acuñado por la lingüista y escritora Conceição Evaristo (1946-), no se limita a una autoficción, sino que representa un enfoque literario que entrelaza las vidas y experiencias de mujeres negras en la escritura, generando así una literatura rica en cruces y representatividad, tanto en la cuestión de la autoría como en la construcción de personajes. Metodológicamente, esta investigación se basó
en un análisis bibliográfico, utilizando como apoyo teórico los escritos académicos de la autora sobre su trabajo, así como otros teóricos. Al final del estudio, se constató que la escrevivência desempeña un papel fundamental en la lucha contra los estereotipos profundamente arraigados en la literatura brasileña. A través de su enfoque, entendido como una postura decolonial e interseccional al destacar a las personas negras como protagonistas de sus historias, la escrevivência puede resignificar y generar un cambio significativo en el contexto literario actual.
Descargas
Citas
AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade?. Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2018.
ALMEIDA, Sílvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.
COLLINS, Patrícia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. Tradução de Rane Souza. São Paulo: Boitempo, 2021.
COLLINS, Patricia Hill. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo. jan./jun., 2017. V.5, nº 1, 2017. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5509704/mod_resource/content/0/559-1734-1-PB.pdf. Acesso em: 09 de março de 2024.
CRENSHAW, Kimberle. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. Fórum Legal da Universidade de Chicago, Artigo 8, 1989. Disponível em: https://chicagounbound.uchicago.edu/uclf/vol1989/iss1/8/. Acesso em: 09 de março de 2024.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo. Editora Boitempo, 2016.
EVARISTO, C. “Esse lugar também é nosso” — Revista PUCRS. Disponível em: <https://www.pucrs.br/revista/esse-lugar-tambem-e-nosso/>. Acesso em: 25 dez. 2023.
EVARISTO, Conceição. Da representação à auto-apresentação da Mulher Negra na Literatura Brasileira. Revista Palmares , v. 1, pág. 52–57, 2005.
EVARISTO, Conceição. A escritavência e seus subtextos. In: Constância Lima Duarte, Isabella Rosado Nunes(Org.). Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020, p. 26–46.
EVARISTO, Conceição. Gênero e etnia: uma escre(vivência) de dupla face. In: Nadilza Martins de Barros Moreira; Eliane Schneider (Org.). Mulheres no mundo: etnia, marginalidade e diáspora. 2 ed. João Pessoa: Editora do CCTA, 2020, p. 219–229.
GONZALEZ, Lélia. Por um Feminismo Afro-Latino-Americano: Ensaios, Intervenções e Diálogos. Rio Janeiro: Zahar, 2020.
HOOKS, Bell. E eu não sou uma mulher? Mulheres negras e feminismo. Tradução de Bhuvi Libanio. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2020.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições, 2018.
RIBEIRO, Djamila. Prefácio à edição brasileira. In: DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo. Editora Boitempo, 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A Infinitum: Revista Multidisciplinar está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.