La búsqueda del significado social de la variación: los desafíos de la investigación etnográfica
DOI:
https://doi.org/10.18764/2595-9549v8n16e26163Palabras clave:
Etnografía, significado social de la variación, tercera ola de la sociolingüística, comunidad de prácticaResumen
Este artículo, resultado de la tesis doctoral titulada "El uso del pronombre femenino como marca identitaria de un grupo gay: lenguaje, género y evaluación lingüística", busca evidenciar los desafíos que surgen al emprender una investigación sociolingüística de carácter etnográfico (Severino, 2007; Mainardes, 2009), así como demostrar que es posible superar dichas barreras. Basándonos en la perspectiva sociolingüística de la tercera ola (Eckert, 2005), optamos por explorar caminos que nos permitieran analizar el significado social de la variación, empleando procedimientos que fueran más allá de las macrocategorías sociales y alcanzaran el uso de la variación en la construcción estilística de los sujetos en interacción. Para ello, iniciamos nuestra investigación sin un objeto de estudio definido a priori, pues este sería determinado tras un período de observación participante dentro de una comunidad de práctica. La ausencia de un elemento orientador para nuestra mirada durante la investigación constituyó uno de los desafíos a superar. El prolongado período de observación también representó un obstáculo; sin embargo, una vez superado, nos permitió, si no eliminar, al menos atenuar la llamada “paradoja del observador” (Labov, 2008[1972]). Superadas estas barreras, buscamos identificar el significado social de una variable utilizada por un grupo de hombres cisgénero gays en
una comunidad de práctica.
Descargas
Citas
ALKMIN, T. M. Sociolinguística: parte I. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Orgs.) Introdução à linguística: domínios e fronteiras. v. 1. São Paulo: Cortez, 2001, p. 21-48.
CHOMSKY, N. Syntactc Structures. New York: Mouton de Gruyter, 2002[1957].
CYRANKA, L. F. M. A pedagogia da variação linguística é possível? In: ZILLES, A. M. S.; FARACO, C. A. (Orgs.). Pedagogia da Variação Linguística: língua, diversidade e ensino. São Paulo: Parábola, 2015, p. 31-52.
ECKERT, P. Variation, convention and social meaning. In: Paper presented at the Annual Meeting of Linguistic Society of America, Oakaland, CA, Jan. 2005.
ECKERT, P.; MCCONNELL-GINET, S. Comunidades de práticas: lugar onde co-habitam linguagem, gênero e poder, In: OSTERMANN, A. C.; FONTANA, B. Linguagem, gênero e sexualidade: clássicos traduzidos. São Paulo: Parábola, 2010. p. 93-107
FREITAG, R. M. K.; MARTINS, M. A.; TAVARES, M. A. Bancos de Dados Sociolinguísticos de Português Brasileiro e os Estudos de Terceira Onda: potencialidades e limitações. Alfa, São Paulo, v. 56, n. 03, p. 917-944, 2012. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4907/4367. Acesso em: 14 out. 2024.
GARRÃO NETO, E. A Sociolinguística. In: MOLLICA, M. C. (Org.). Linguagem para formação em letras, educação e fonoaudiologia. São Paulo: Contexto, 2009. p. 83-92.
LABOV, W. Padrões Sociolinguísticos. Trad. de Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2008 [1972].
LACERDA, M. L.; GÖRSKI, E. M.; PAZA, C. R. M. A terceira onda variacionista: continuidade ou descontinuidade de fases? Revista da Abralin, v. 21, n. 1, p. 1-27, 2022. Disponível em: https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/2070. Acesso em: 14 out. 2024. https://doi.org/10.25189/rabralin.v21i1.2070
LISBOA, C. M. de O. M. Doutor e outras formas de tratamento direcionados aos profissionais jurídicos: análise de uma comunidade de prática à luz da terceira onda da Sociolinguística. 2015. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem). Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro, 2015.
MACIEL, S. C. L. O Apagamento do -R em Coda Silábica em Textos Escritos por Alunos da EJA de Belém do Pará: uma proposta de intervenção pedagógico-variacionista. 2018. Dissertação (Mestrado Profissional em Letras) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2018.
MAINARDES, J. Pesquisa etnográfica: elementos essenciais. In: BOURGUIGNON, J. A. Pesquisa Social: reflexões teóricas e metodológicas. Ponta Grossa: Toda Palavra, 2009. p. 99-124.
MENDES, R. B. Diminutivos como marcadores de sexo/gênero. Revista Linguística / Revista do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro. v. 8, n. 1, p. 113-124, junho de 2012. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rl/article/view/4477. Acesso em: 14 out. 2024. https://doi.org/10.31513/linguistica.2012.v8n1a4477.
MOLLICA, M. C.; FERRAREZI JUNIOR, C. Apresentação. In: MOLLICA, M.C.; FERRAREZI JUNIOR, C. (Orgs.). Sociolinguística, sociolinguísticas: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2016, p. 9-12.
MOSER, F.; DAMKE, C. A construção da identidade na e pela linguagem. Revista Travessias. v. 6. n. 2, p. 428-447, 2012. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/6682. Acesso em: 14 out. 2024.
NARO, A. J. Modelos quantitativos e tratamento estatístico. In: MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. (Orgs.). Introdução à Sociolinguística: o tratamento da variação. 4.ed. São Paulo: Contexto, 2012. p. 15-26.
NOGUEIRA, J. M. da S. O Vocativo numa Comunidade de Prática Gay de Serra Talhada-PE: descrição e uso. 2019. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal da Paraíba, Recife, 2019.
SANTOS, L. S. M. Sobre a ausência de concordância nominal de número no português falado em Pedro Leopoldo/Minas Gerais: uma abordagem variacionista. 2010. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
SAUSSURE, F. de. Curso de Linguística Geral. Trad. Marcos Bagno. São Paulo: Parábola, 2021[1916].
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007.
TARALLO, F. A Pesquisa Sociolinguística. São Paulo: Ática, 2 ed., 1986.
VELOSO, R. As Três Ondas da Sociolinguística e um Estudo em Comunidades de Práticas. In: ALFAL, João Pessoa, 2014. Disponível em: https://www.mundoalfal.org/CDAnaisXVII/trabalhos/R1026-1.pdf.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A Infinitum: Revista Multidisciplinar está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.