A inteligência artificial e as novas fronteiras da cartografia linguística

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.18764/2595-9549v8n16e26166

Mots-clés :

Dialetologia, Corpus linguístico, Mineração de dados

Résumé

A inteligência artificial (IA) está abrindo novas perspectivas para a cartografia linguística, permitindo uma análise mais profunda e precisa da distribuição geográfica e da variação das línguas. Este artigo explora as principais tendências e desafios da aplicação da IA nesse campo, destacando seu potencial para revolucionar a forma como estudamos e entendemos a linguagem humana. Apresentamos exemplos de projetos de pesquisa que utilizam técnicas de IA para analisar grandes corpora textuais, identificar padrões de variação e criar mapas interativos. Por fim, discutimos as perspectivas futuras para a pesquisa, explorando como a IA pode contribuir para a criação de ferramentas de análise linguística mais sofisticadas, a preservação da diversidade linguística e o desenvolvimento de tecnologias para a comunicação interlingual. 

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Antonio Carlos Santana de Souza, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Bolsista Produtividade CNPq/FUNDECT. Pós Doutor em Linguística PNPD-CAPES (2018/2019). Pós Doutor em Linguística pela UNEMAT (2016). Doutor em Letras pela UFGRS (2015). Mestrado em Semiótica e Linguística Geral pela Universidade de São Paulo (2000). Possui graduação - Bacharelado e Licenciatura em Letras (Português/Hebraico e Respectivas Literaturas) pela FFLCH da Universidade de São Paulo (1998). Docente Efetivo Nível 5 da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Coordenador do PROFLETRAS/Campo Grande da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Docente Permanente do Programa de Pós-graduação (Mestrado/Doutorado) em Linguística da UNEMAT/Cáceres. Docente Permanente PROLETRAS-Campo Grande/UEMS. Atualmente é Líder do Núcleo de Pesquisa e Estudos Sociolinguístico e Dialetológicos do CNPq (NUPESD-UEMS) e do Laboratório Sociolinguístico de Línguas Não-Indo-europeias e Multilinguismo do CNPq (LALIMU). Avaliador de Cursos do INEP/MEC. É o Editor-chefe da Web-Revista SOCIODIALETO (ISSN 2178-1486, https://periodicosonline.uems.br/index.php/sociodialeto/index, Qualis B2) desde 2010. 

Nágila Kelli Prado Sana, Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul

Doutoranda em Linguística pela Universidade Estadual do Mato Grosso, com ênfase na análise do impacto da escravidão na toponímia feminina das comunidades quilombolas brasileiras, investigando o reflexo do preconceito e o estigma social. Mestra em Letras e graduada em Letras (Português/Inglês) e estudante de Direito pela Faculdade Anhanguera Dourados-MS.Com sólida experiência em ensino de Língua Portuguesa em diversos níveis, atuei como docente em escolas estaduais, cursinhos pré-vestibulares e instituições de ensino superior, como a Faculdade Estácio de Sá. Atualmente, sou professora efetiva na Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul. Minha trajetória profissional inclui a coordenação da área de Linguagens em escolas estaduais e a atuação como coordenadora da CPA - Comissão Própria de Avaliação em uma instituição de ensino superior. Possuo experiência em formação de professores e já ministrei palestras e cursos sobre temas como Reforma Ortográfica e Acordo Ortográfico. Minha pesquisa de doutorado, além de analisar as influências das línguas africanas no português brasileiro, aprofunda a compreensão sobre a construção identitária e as relações de poder nas comunidades quilombolas, com foco nos nomes femininos.

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2025-04-10

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SOUZA, Antonio Carlos Santana de; SANA, Nágila Kelli Prado.
A inteligência artificial e as novas fronteiras da cartografia linguística
. Infinitum: Revista Multidisciplinar , v. 8, p. 1–22, 10 avr. 2025 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/infinitum/article/view/26166. Acesso em: 16 août 2025.

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