Pedagogia Ubuntuísta
epistemologia antirracista na formação inicial docente
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319v16n3.2023.45Palavras-chave:
ubuntu, formação inicial docente, pedagogia ubuntuístaResumo
A população negra brasileira há muito vem elaborando saberes no cotidiano de suas vivências a fim de superar o racismo, que é elemento estrutural na sociedade, nas relações sociais, no trabalho, na educação e, de modo mais específico, na formação inicial docente, quando este racismo se manifesta institucionalmente. Este artigo é um recorte reflexivo da pesquisa de dissertação intitulada “África em nós: saberes ubuntu na formação inicial docente no curso de Pedagogia UFMA/Codó”, que analisou lugares de apropriação de saberes ubuntu na formação inicial docente, no curso de Pedagogia UFMA/Codó, entre os anos de 2020 e 2021. Esta faz uso da pesquisa participante de cunho qualitativo com perspectivas epistêmicas e teóricas decoloniais (Dussel, 2020) e afrocentradas (Asante, 2009). Na análise documental e do cotidiano (Passos, 2022) constata-se possibilidades de constituição de uma pedagogia ubuntuísta alimentada pela afrodocência (Sousa, 2022), que se apresenta como um conjunto de saberes e práticas, ligados aos princípios afrocêntricos, presentes no cotidiano da formação inicial docente, que ocorre no curso de Pedagogia UFMA/ Codó, revelando que (re)existem epistemologias de pedagogias antirracistas em territórios nutridos de afrocentricidade.
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