La formación continua de maestros Gadjés en el municipio de Raposa/MA
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v31n4.2024.81Palabras clave:
formación continua, gitanos, diversidad culturalResumen
Este artículo presenta una situación de investigación realizada en el municipio de Raposa/MA, sobre la formación de profesores gadjé frente a la diversidad cultural de los estudiantes. La investigación nace a
partir de las preguntas suscitadas por la experiencia de una profesora de una escuela pública del municipio de Raposa, al enfrentarse a un alumnado formado por niños gitanos y no gitanos. A partir de este ejercicio más amplio, este artículo aborda el reto que supone la formación del profesorado no gitano, que necesita abordar la diversidad cultural y étnica en el ámbito escolar. El objetivo es analizar la formación de profesores gadjé en el municipio de Raposa/MA a la luz de estas cuestiones. Para ello, presentamos las reflexiones de expertos respecto a la formación docente y la importancia de incluir la diversidad, además de presentar las primeras evidencias empíricas ya encontradas. Este artículo adopta un enfoque cualitativo, recogiendo los testimonios del profesorado en las categorías Formación del Profesorado, Diversidad Cultural y Gitanos, y utilizando técnicas de análisis de contenido, según Bardin (2011). Nos apoyamos también en los aportes metodológicos de la Pedagogía Histórico-Crítica. El principal hallazgo de la investigación es que la formación del profesorado
gadjé en el municipio de Raposa se puede mejorar incorporando prácticas inclusivas y culturalmente sensibles que consideren la estacionalidad y los hábitos culturales específicos de las familias gitanas. Concluimos aportando perspectivas para una formación que alcance no sólo a los docentes, sino también a la diversidad cultural de los estudiantes, destacando los posibles desafíos que enfrentan ambos.
Descargas
Citas
ANDRÉ, M. Pesquisa, formação e prática docente. In: ANDRÉ, M. (org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas, Papirus, 2001. p. 55-69.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BRAGA, F. S.; FERREIRA, L. A.; BRAGA, B. V. S. Os povos ciganos no Maranhão. In: REUNIÃO ANUAL DA SBPC, 64., 2012, São Luís. Anais [...]. São Luís, 2012. Disponível em: https://www.sbpcnet.org.br/livro/64ra/resumos/resumos/3162.htm. Acesso em: 20 set. 2024.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 20 jan. 2025.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf. Acesso em: 6 set. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 14/2011. Brasília, DF: Ministério da Educação, 7 dez. 2011. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=9609-pceb014-11&category_slug=dezembro-2011-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 6 set. 2024.
BRASIL. Subsídios para o cuidado à saúde do povo cigano. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2012a. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dm documents/rcp001_12.pdf. Acesso em: 6 set. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 3, de 16 de maio de 2012. Define diretrizes para o atendimento de educação escolar para populações em situação de itinerância. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2012b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb003_12.pdf. Acesso em: 6 set. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2015.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=77781%E2%80%9D. Acesso em: 6 set. 2024.
BRASIL. Povos ciganos – Romani. Brasília, DF: Ministério da Saúde, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/equidade-em-saude/povos-ciganos-romani. Acesso em: 10 jan. 2025.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 4, de 29 de maio de 2024. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2024. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=258171-rcp004-24&category_slug=junho-2024&Itemid=30192. Acesso em: 6 set. 2024.
CAVALCANTE, J. S. Sou mais cigano que morador: relações interétnicas e a questão da identidade cigana em São João do Paraíso - MA. 2021. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia/CCSST, Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, 2021.
DAMATTA, R. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1987.
GOLDFARB, M. P. L.; TOYANSK, M.; CHIANCA, L. O. (org.). Ciganos: olhares e perspectivas. João Pessoa: Editora UFPB, 2019.
GRUPIONI, L. D. B. Livros didáticos e fontes de informações sobre as sociedades indígenas no Brasil. In: SILVA, A. L.; GRUPIONI, L. D. B. (org.). A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995.
KARPOWICZ, D. S. Ciganos: história, identidade e cultura. Porto Alegre, Editora Fi, 2018.
MARANHÃO. Resolução nº 93/2015. São Luís: Conselho Estadual de Educação do Maranhão, 2015.
MOONEN, F. Anticiganismo: os ciganos na Europa e no Brasil. 3. ed. rev. e atual. Recife: [S.n.], 2011.
NÓVOA, A. Os professores e a sua formação num tempo de metamorfose da escola. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 44, n. 3, p. 1-15, 2019.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 11. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2011.
TEIXEIRA, R. C. História dos ciganos no Brasil. Recife: Núcleo de Estudos Ciganos, 2008.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A Cadernos de Pesquisa está licenciada com a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.