Ser profesora de Educación Básica, mujer negra, madre sola, de hijo con discapacidad y periférica en el contexto de la pandemia de covid-19 en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v32n3e25588Palabras clave:
estudio de caso, enseñanza, pandemia, mujer negra y pobreResumen
Este artículo tiene como objetivo reconocer los desafíos vividos y enfrentados por una profesora de Educación Básica negra, una madre solo, de hijo con discapacidad y periférica en el contexto de la pandemia de Covid-19 en Brasil, con foco en la Educación a Distancia de Emergencia (ERE). El estudio se justifica por la urgente necesidad de ampliar y profundizar la investigación sobre las condiciones de trabajo y de enseñanza, especialmente en relación con las discusiones sobre las condiciones de vida de las mujeres negras pobres en nuestra sociedad. Configuramos la metodología desde la perspectiva de un estudio de caso, en diálogo con la investigación narrativa, mediante la realización de una entrevista semiestructurada, la aplicación de un cuestionario y el registro de la netnografía de una docente de los primeros años de una pequeña escuela privada ubicada en una región periférica de Belo Horizonte, Minas Gerais. Los datos fueron tratados a través del análisis de contenido, desde la perspectiva de la interseccionalidad. El estudio destaca el bagaje cultural histórico de exclusiones que abarcan la etnia, el género, la clase, la generación y muchas otras variantes que se cruzan; aspecto que se debe tener en cuenta a la hora de estudiar y reflexionar sobre el tema investigado. Los desafíos que enfrentan las mujeres cuyas características se asemejan a las de nuestra entrevistada presentan obstáculos arraigados en un contexto histórico y estructural marcado por el racismo, y es esencial reconocer que estos desafíos no son individuales, sino el resultado de sistemas sociales y estructuras de poder que perpetúan las desigualdades.
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