O contexto social do humor e a reprise de Sai de Baixo
DOI:
https://doi.org/10.18764/2176-5111v17n30.2022.20Palavras-chave:
Humor, Sai de Baixo, Reprise, Preconceito, EstereótiposResumo
Este artigo propõe discussão sobre elementos característicos do humor presentes no programa Sai de Baixo da TV Globo. Sucesso de público nos anos 1990, as piadas carregam estereótipos e preconceitos questionados por diversos movimentos sociais ao longo das últimas décadas. O referencial teórico perpassa estudos sobre o riso, estereótipos e preconceitos e a análise de conteúdo se debruça sobre os focos temáticos de quatro episódios da série. Como principais resultados, destacamos o desalinhamento da reprise em relação aos debates sobre inclusão social recentes; a importância do resgate de discussões sobre a responsabilidade social da TV e o entendimento de que a reprise e a continuidade da série indicam a preservação de nicho de audiência que apoia esse tipo de humor.
Downloads
Referências
AMOSSY R; HERSCHBERG, P A. (2010). Estereotipos Y Cliches 1° edição. Buenos Aires: Eudeba.
ASHLEY, P. A. (coord.). (2005) Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. 2ª. Ed. São Paulo: Saraiva.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, [1977] 2016.
BERGSON, H. (1983) O Riso Ensaio Sobre a significação do Cômico. Rio de Janeiro: Zahar Editores S.A..
BOAL, A. (2009) A Estética do Oprimido. Rio de Janeiro: Garamond.
BORGES, G.; REIA-BAPTISTA, v. (orgs.). (2008). Discursos e Práticas de Qualidade na Televisão, Lisboa, Livros Horizonte, 381 pp.
CABECINHAS, R. (1999) Media, Etnocentrismo e Estereótipos Sociais . Ciências da Comunicação na Viragem do Século. Anais do Congresso de Ciências da Comunicação, 1, Lisboa.
Autor, 2019
HELLER, A. (2008). O Cotidiano e a História. São Paulo: Paz e Terra.
LEVEK et. al. (2002). A responsabilidade social e sua interface com o marketing social. Rev. FAE, Curitiba, v.5, n.2, p.15-25, maio/ago.
LIPPMANN, W. (2008). Opinião Pública. Rio de Janeiro, RJ: Editora Vozes.
MARTINO, L. M. Sá. A.; Marques, C. S. (2015) Teoria da Comunicação: Processos, Desafios e Limites. São Paulo, SP: Plêiade.
MINOIS, G. (2003). História do Riso e do Escárnio. São Paulo: Editora UNESP.
MONDAL, A. (2014). Islam and Controversy: The politics of free speech after Rushdie. London: Palgrave Macmillan.
MORAES, F. (2013) No País do Racismo Institucional. Recife, Pe: Publicações Ministério Público de Pernambuco.
MORREALL, J. (2009) Comic Relief: A Comprehensive Philosophy of Humor. Malden, MA: Wiley-Blackwell, 187 pp.
PAULINO, F. O. (2008). Responsabilidade social da mídia: análise conceitual e perspectivas de aplicação no Brasil, Portugal e Espanha. 2008. 348 f. Tese (Doutorado em Comunicação)-Universidade de Brasília, Brasília.
PICADO, B. (2015) Mutações do Riso: novas figurações da comicidade nas tirinhas diárias. Discursos Fotográficos, Londrina, v.11, n.19, p.35-57, jul./dez.
PROPP, V.(1992) Comicidade e Riso, São Paulo: Ed. Atica.
Ministério Público. Relatório de Pesquisa do Núcleo de Gênero do Ministério Público. A Vitimização da Mulher no Brasil - Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2° ed. disponível em: http://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2019/02/relatorio-pesquisa-2019-v6.pdf . Acesso em: 13 de março de 2020.
SILVA, M. V. B. (2015). Origem do drama seriado contemporâneo. MATRIZes. São Paulo. V. 9 - Nº 1 jan./jun. 2015 p. 127-143
WOLF, M. (1999) Teorias da Comunicação. 8° edição. Lisboa PT. Editorial Presença.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Direitos cedidos à revista para a primeira publicação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Direitos autorais Cambiassu: Estudos em Comunicação
Esta obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.