PORANDUBA: a noção tupinambá de narrativa e o perspectivismo comunicacional

Autores

  • Pedro Aguiar

Palavras-chave:

Comunicação Contra-Hegemônica, Perspectivismo Ameríndio, Epistemologias do Sul, Colonialidade do Saber, Guinada Descolonial

Resumo

O trabalho propõe recuperar a maneira de lidar com a narrativa e a comunicação para a cosmovisão do povo tupinambá, habitante originário das terras onde hoje são o Rio de Janeiro, a Bahia e o Maranhão até meados do século XVI. A partir de referenciais da Comunicação, da História e da Antropologia, resgatam-se construções simbólicas dessa sociedade pré-colonial sobre as noções de narrativa, no marco da “guinada descolonial”. Neste âmbito, aqui se propõe afastar-se do antropocentrismo das matrizes cartesianas e dar centralidade à concepção tupinambá de poranduba – “notícia”, “mentira”, ou toda narrativa – não por aquilo que se diz (ou se enuncia), mas a partir daquilo que se ouve.

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Biografia do Autor

Pedro Aguiar

Jornalista, doutorando em Comunicação pelo PPGCom/UERJ e mestre em Comunicação pela ECO/UFRJ.
Bolsista FAPERJ. Esta pesquisa foi parcialmente financiada com recursos da FAPERJ.

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Publicado

2018-12-28

Como Citar

AGUIAR, Pedro.
PORANDUBA: a noção tupinambá de narrativa e o perspectivismo comunicacional
. Cambiassu: Estudos em Comunicação, p. 245–262, 28 Dez 2018 Disponível em: https://cajapio.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/27037. Acesso em: 16 ago 2025.

Edição

Seção

Artigos