Les représentations de la culture du narcissisme dans "Gatsby le Magnifique" de F. Scott Fitzgerald
DOI :
https://doi.org/10.18764/2595-9549v8n15e23715Mots-clés :
Culture du narcissisme, Gatsby le magnifique, Ville de New York, Capitalisme, Analyse socialeRésumé
En 1925, le célèbre écrivain américain Francis Scott Fitzgerald publia son œuvre magistrale "Gatsby le Magnifique", qui devint rapidement un classique de la littérature des États-Unis d'Amérique. En s'appropriant son propre contexte, Fitzgerald (2013) dépeint la vie quotidienne et les valeurs des citadins de New York dans les années 1920, critiquant le matérialisme effréné et exposant l'obsession de la société pour les apparences. Comme chaque époque de l'histoire de l'humanité exprime des caractéristiques de maladies – psychologiques et sociologiques – dans la structure de l'organisation sociale, le roman "Gatsby le Magnifique" capture le narcissisme comme phénomène social. À cette fin, en entreprenant une discussion sous la perspective de l'analyse sociale, l'objectif a été défini comme étant d'analyser les représentations de la culture du narcissisme dans "Gatsby le Magnifique" de F. Scott Fitzgerald. Enfin, il a été observé que les principaux personnages – Gatsby, Daisy, Tom, Myrtle, Jordan et Nick – représentent, à différents niveaux, la culture du narcissisme dans cette société, en plus d'avoir constaté la relation symbiotique entre le capitalisme et le narcissisme qui alimente les sociétés de consommation et de spectacle représentées dans le roman de F. Scott Fitzgerald.
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